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Zonas afectadas pelo terrorismo voltam à normalidade, garante Primeiro-Ministro

Foto: GPM

Mais de 1500 funcionários e agentes de Estado já regressaram às zonas afectadas pelo terrorismo para garantir a reposição de serviços públicos. Quem o diz é o Primeiro-ministro, que falava hoje, no Parlamento, na sessão de perguntas ao Governo.

O Governo reuniu-se, esta quarta-feira, no Parlamento para responder às preocupações dos deputados, no âmbito da sexta sessão ordinária.

Foram feitas diversas questões ligadas à saúde, à educação, ao transporte, entre outras áreas. Entretanto, a mais predominante entre as bancadas parlamentares é sobre o estágio actual do terrorismo no país.

O Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, garantiu que há avanços na reposição da normalidade.

“No que concerne ao restabelecimento da administração pública nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia, Muidumbe, Palma e Quissanga, destacamos o regresso de 1569 funcionários, agentes do Estado e dirigentes dos órgãos locais do Estado que estão a garantir a reposição dos serviços públicos básicos à população nas zonas outrora afectadas pelas acções terroristas”, disse Adriano Maleiane.

Recentemente, o Executivo anunciou que já foram eliminadas todas as bases permanentes dos terroristas, o que está a permitir também o regresso das famílias e a retoma dos serviços.

“Para complementar e consolidar os progressos que as Forcas de Defesa e Segurança registam no terreno no combate ao terrorismo, o Governo está, no âmbito do Plano de Reconstrução de Cabo Delgado, a implementar acções de assistência humanitária, restabelecimento de serviços básicos, retoma da actividade económica e reconstrução de infra-estruturas destruídas”, explicou Maleiane.

Os deputados exigiram também respostas concretas para a crescente onda de assassinatos e raptos, que têm assolado maioritariamente as cidades de Maputo e Beira, e o Primeiro-Ministro garantiu que “para prevenir e combater acções criminosas, o Governo tem vindo a desenvolver várias acções”, com destaque para “o reforço da capacidade operativa das forças policiais, dotando-as de meios e tecnologias apropriadas para prevenção e combate aos crimes; capacitação e formação das forças policiais em matérias de combate a diferentes tipos de crimes, incluindo técnicos e conhecimentos científicos de investigação e aumento de policiamento proximidade e de operações selectivas sobre zonas de maior tendência ao desenvolvimento das actividades criminosas”, elucidou Adriano Maleiane.

A sessão de perguntas ao Governo decorre até esta quinta-feira.

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