O instrumentista brasileiro Yamandu Costa brindou, ontem, aos citadinos de Maputo com alguns números musicais. O evento decorreu numa das salas do Conselho Municipal de Maputo e enquadrou-se no Festival Internacional de Jazz de Maputo.
A sala nobre do Conselho Municipal ficou pequena para várias figuras que testemunharam ao espectáculo do músico brasileiro Yamandu Costa. Afinal não era para menos. Era o Jazz a cruzar culturas, pelos caminhos do Festival Internacional de Jazz de Maputo.
Yamadu levou os presentes a viajarem por uma mistura de ritmos do Brasil, convergidos em um género musical: o Jazz.
E mesmo para fazer jus à ideia de que o Jazz não tem fronteiras, ao brasileiro Yamandu Costa juntou-se o moçambicano Moreira Chonguiça.
Moreira Chonguiça, patrono do projecto More Promotions, responsável pela vinda de Yamandu ao país, disse que o evento ajuda a colocar Moçambique na rota internacional da cultura e turismo.
Filho da cantora Clary Marcon e do multi-instrumentista e professor de música Algacir Costa, Yamandu começou a estudar violão aos sete anos de idade com o pai, líder do grupo Os Fronteiriços.
Yamandu toca estilos diversos como choro, bossa nova, milonga, tango, jazz, samba e chamamé, difícil enquadrá-lo em uma corrente musical principal, dado que mistura todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.
Foram “embalados” pelos sons de Yamandu, ontem, membros do Governo, embaixadores, diplomatas, empresários, entre outras personalidades.