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Voo TM 315 das LAM retorna a Pemba após ter quebrado vidro frontal

A aeronave do voo TM 315, que fazia o percurso Pemba-Maputo, esta quarta-feira, retomou à proveniência após se constatar que um dos vidros frontais ficou quebrado. Foi uma situação que deixou em pânico os passageiros que estavam a bordo a caminho de Maputo. Os passageiros estão aterrorizados e sem saber se devem usar a mesma aeronave para vir a Maputo.

Momentos depois de as fotos terem sido colocadas a circular nas redes sociais, a empresa em causa emitiu um comunicado a explicar que “em face da ocorrência, a tripulação tomou a decisão de retornar com a aeronave ao Aeroporto de Pemba, onde aterrou em segurança às 15:02 horas e os passageiros, incluindo a tripulação, desembarcaram normalmente”, referem as Linhas Aéreas de Moçambique, num comunicado enviado ao “O País”.

Em entrevista exclusiva ao “O País”, o Director-geral das LAM, João Jorge Pó, garantiu que “não houve nada grave” e, sim, “o comandante notou que havia algo estranho com o vidro e, por isso, decidiu regressar ao aeroporto de origem, que é o de Pemba”.

A olho nu, as imagens mostram uma das janelas frontais sem vidro, mas o director das LAM diz que nenhum vidro saiu do lugar e que tudo não passa de um “equívoco”, sendo que “aquela é uma janela móvel que, chegando à terra, o comandante entendeu remover”.

No referido documento, a empresa explica que “decorrem providências para deslocar a Pemba uma equipa de mecânicos que procederá com a substituição do vidro”, acrescentando que, “conforme o previsto para situações do género, os passageiros serão acomodados enquanto se avalia a reprogramação do voo”.

Entretanto, na verdade, tal como revelou o gestor da empresa, nem todos os passageiros estão acomodados pela companhia, “alguns foram às suas residências”, enquanto aguardam pela chegada da aeronave que leva os técnicos de Maputo para avaliar o TM 315, “ou então naquela mesma aeronave, caso esteja em condições de voar outra vez”.

Jorge Pó diz que ninguém será responsabilizado, porque, da sua “longa experiência” na área, não lhe “parece ter havido” algum culpado para aquilo que os especialistas chamam de “delaminação”, referindo-se à separação de vidros.

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