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Vítimas do IDAI em Sofala recebem assistência para a produção agrícola

Cerca de cinco mil famílias afectadas pelo ciclone IDAI, nos distritos de Búzi e Nhamatanda, na província de Sofala, estão ser assistidas com diversos meios para a produção agrícola. A ActionAid que está a conceder o apoio já disponibilizou 25 mil toneladas de sementes de milho.

Para além das sementes de milho, a ActionAid vai conceder sistemas de irrigação às famílias necessitadas para que tenham participação activa na presente campanha agrária e, deste modo possam, igualmente, garantir a segurança alimentar nos seus agregados.

“Estamos a apoiar um projecto de emergência que visa, essencialmente, ajudar as famílias camponesas afectadas pelo ciclone IDAI a recuperarem a sua capacidade de produção”, declarou Márcia Penicela, da organização não-governamental (ONG).

Penicela revelou ainda, que as famílias terão também treinamento em técnicas agro-geológicas e processamento dos seus excedentes de produção para comercialização, sendo que de forma particular, “as mulheres serão treinadas para geração de rendas”.

Em Março passado, dezenas de famílias que sofrearam os impactos do IDAI em Sofala tiveram apoio similar ao que está a ocorrer. O que a ActionAid espera é que os resultados obtidos no primeiro apoio existam também desta vez.

“Temos extensas áreas contendo feijão, cebola, cenoura, pimenta, tomate e outras hortícolas. Alguns destes produtos já os colocamos no mercado e com os rendimentos. Esperamos gradualmente recuperar a nossa capacidade financeira e assim poder adquirir bens para as nossas famílias”, disse Elsa Zacarias, líder de uma das associações de camponeses em Nhamatanda.

“Aproveitamos esta ocasião para pedir o apoio de todos, no sentido de nos ajudarem na aquisição de várias sementes de modo a podermos variar a nossa produção”, expressou a líder da agremiação.

A organização não-governamental ActionAid tem-se dedicado no apoio e assistência das famílias carenciadas na província de Sofala, particularmente as afectadas pelo IDAI, no ano passado.

Búzi e Nhamantada, dois distritos que mais sofreram a devastação pelo ciclone, são os que a ONG tem dedicado sua atenção.

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