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Vendedores informais invadem Estrada Nacional Número Seis na Beira

Cerca de 300 vendedores informais vendem diversos produtos nas bermas da Estrada Nacional Número Seis, no bairro de Inhamízua, na Cidade da Beira. Alguns usam a rodovia como banca, pondo em perigo permanente as suas vidas. Eles recusam-se a abandonar o local e até foram queixar para evitar serem removidos pelo munício.

Em princípios do ano passado, o Município da Beira projectou a construção de um mercado no bairro de Inhamízua. Pretendia-se com a iniciativa retirar cerca de 300 vendedores informais, que dedicavam as suas actividades nas bermas da estrada nacional número seis, no mesmo bairro, e outros até usam parte da estrada como bancas, pondo em risco as suas vidas.

A iniciativa foi bem acolhida por grande parte de vendedores que, em tempo recorde, ocuparam todos os espaços reservados para tal e começaram erguer as bancas. No local, o Município abriu vias de acesso, disponibilizou corrente eléctrica e foram construídos balneários públicos.

E como resultado dos actos, o novo Mercado de Inhamizua ficou praticamente deserto. As bancas estão fechadas e o capim está a tomar conta do local. Menos de 10 das cerca de 300 e mercearias é que estão abertas. Em contrapartida, cenário que se vive na Estrada Nacional Número Seis, no bairro de Inhamizua, é muito preenchido. Os vendedores invadiram a rodovia e disputam a mesma com os veículos, entre os quais pesados e ligeiros, correndo risco de vida permanente. Aliás, já houve registo de acidentes que culminaram com mortes.

O Município disse que já tentou todos os meios para mobilizar os vendedores a abandonarem o local. Segundo o vereador, devido à insistência e à tomada de algumas medidas, os vendedores foram queixar às autoridades de justiça e o processo está em curso.

O município deixou de cobrar receitas aos vendedores há mais de seis meses e está a perder por dia cerca de 40 mil meticais.

 

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