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Vacinação massiva contra COVID-19: abrangidas 87 mil pessoas em Inhambane

Foto: O País

Na primeira fase da campanha de vacinação em massa, a província de Inhambane tinha por vacinar cerca de 88 mil pessoas. No final do processo, 87 mil é que tomaram a vacina, com destaque para o recorde de 5500 transportadores de passageiros.

Segundo Cremildo Alberto, do Serviço Provincial de Saúde em Inhambane, havia 88.300 pessoas por vacinar, mas, no final, 87.317 indivíduos é que foram imunizados. Alberto diz que houve problemas com professores e pessoas com mais de 50 anos de idade, mas não se verificou com transportadores de passageiros que, inicialmente, foram inscritas 3.200 pessoas, mas, ao fim do processo, foram 5.500 que tomaram a vacina.

O problema que fez com que cerca de mil pessoas não tomassem o imunizante tem explicação.

Cremildo Alberto diz que o facto de anteriormente pessoas com mais de 50 anos de idade e outras com doenças consideradas graves, tal como é o caso de diabetes e hipertensão, terem sido, por isso, vacinadas, contribuiu para que houvesse indivíduos previstos, mas tendo sido já imunizados.

Outro aspecto tem a ver com o facto de a campanha de vacinação massiva ter decorrido numa altura em que o país enfrenta a terceira vaga da COVID-19 que infectou muitas pessoas. É que, segundo Alberto, havia indivíduos que estavam inscritos, mas, pelo facto de terem sido infectados recentemente, não podiam tomar o imunizante.

O sector da saúde abrangeu o maior número de pessoas previstas, mas, para atingir as metas, as autoridades tiveram de mudar de estratégia ao meio do caminho. É que, para a campanha de vacinação, foram criadas 46 equipas fixas, mas, depois, dada as necessidades, tiveram de ser repartidas para escalar os novos pontos e vacinar as pessoas, sobretudo os idosos que, dada a fragilidade física, não podiam ir aos postos de imunização.

Entre as pessoas que tomaram a vacina contra a COVID-19, o destaque vai para oito mil funcionários públicos, 59 mil pessoas com mais de 50 anos de idade, 13 mil professores e cinco mil motoristas e cobradores de transporte de passageiros.

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