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Vacina contra COVID-19 deve chegar para todos, defende Filipe Nyusi

A vacina contra o novo Coronavírus só atingirá o objectivo pretendido se for disponibilizada no mundo e adoptada uma abordagem coordenada da sua administração baseada nos factores de risco, defendeu o Chefe do Estado e Presidente em exercício da SADC, Filipe Nyusi, durante a 31ª sessão especial e virtual da Assembleia Geral da ONU, em resposta à pandemia da COVID-19.

No seu discurso, recentemente, Filipe Nyusi falou das medidas que África, em particular Moçambique e SADC, colocaram em prática para contrariar os efeitos da pandemia. Mesmo assim, não foi possível evitar o abrandamento da economia e o agravamento da inflação, o que piorou “ainda mais as desigualdades”.

Segundo o Presidente da República, “o impacto da COVID-19 nas nossas economias e no sistema de saúde terá efeitos duradouros, cuja inversão, a médio e longo prazo, exigirão esforços adicionais”.

Filipe Nyusi manifestou preocupação com o facto de os países do Ocidente serem vergastados, “nas últimas duas semanas”, por “uma segunda vaga do vírus”.

Neste contexto, apesar do optimismo em relação à possibilidade de haver vacina para travar a propagação da COVID-19, o impacto desta continua incerto, bem como “a forma como a vacina será distribuída para assegurar a equidade em todas as regiões do mundo”.

Para o Chefe do Estado, o continente africano acredita que “uma pandemia global requer uma resposta global”.

Assim, “a vacina só atingirá o objectivo pretendido se for disponibilizada em todos os cantos do mundo e se for adoptada uma abordagem coordenada da sua administração baseada nos factores de risco”, declarou Filipe Nyusi, no virtual da Assembleia Geral da ONU.

Nyusi destacou o trabalho da SADC, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para assegurar que as infra-estruturas de vacinação estejam equipadas para garantir o cumprimento dos requisitos da vacina contra a COVID-19. “Por isso, é desejo dos países membros” da sub-região que “os nossos parceiros de cooperação internacionais apoiem no acesso à tão almejada vacina”.

O Presidente da República apelou ainda às Nações Unidas para que façam o uso do seu mandato e das instituições, desenvolvendo mecanismos que garantam o acesso equitativo à vacina, assim que esta estiver disponível.

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