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Utentes reclamam de más condições no terminal rodoviário de Xipamanine

Foto: O País

Há falta de sanitários no terminal rodoviário de Xipamanine, o que obriga as pessoas a satisfazerem necessidades biológicas em locais impróprios. Os vendedores queixam-se de serem expulsos do mercado, alegadamente porque as bancas estão ocupadas.

O grito de socorro vem de todos os lados, desde passageiros, motoristas até dos vendedores. Todos reclamam da falta de condições básicas no terminal rodoviário de Xipamanine.

“Há muitos problemas, sempre que chove, o terminal fica cheio de água e os passageiros não têm onde se proteger, a praça está péssima”, reclamou Muchanga, cobrador.

Helena Zacarias, passageira, diz que o sofrimento é maior: “Estamos a sofrer aqui; ficamos mais de uma hora na paragem, sem ‘chapas’, a queimar com sol”.

Isaías Massango não ficou de fora e juntou-se aos munícipes: “Nós passamos mal por causa das covas, casas de banhos, é possível ver pessoas a satisfazerem suas necessidades biológicas nos cantos”.

O novo terminal rodoviário de Xipamanine não tem condições necessárias para albergar utentes; há falta de sanitários públicos, alpendres e placas de identificação das rotas. “O terminal deve melhorar na parte de sombras, placas para informar aos passageiros as suas respectivas rotas”, sugeriu Marcelino Samuel, motorista.

Dentro do mercado, as bancas estão desocupadas. Mas, do lado exterior, o cenário é diferente, ruas abarrotadas de vendedores e justificam que não há espaço no interior. “Quando amanhece, nós ficamos nos passeios, não temos licença para estar dentro do mercado”, justificou Sheila Massingue, vendedeira.

Enquanto a situação não se resolve no mercado de Xipamanine, os vendedores disputam a estrada com os carros.

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