O Dia da Criança Africana foi instituído em homenagem a cerca de 500 crianças e jovens negros mortos pelo regime do apartheid em Soweto, África do Sul, quando reclamavam igualdade de direitos nas escolas.
41 anos depois, os países africanos continuam sendo os que menos esperança oferecem ao futuro das crianças.
Moçambique, por exemplo, aparece na 160° posição de um conjunto de 172 países avaliados sobre as garantias de um crescimento seguro para as crianças.
A educação é a principal ferramenta que as crianças precisam para conhecer os seus direitos e a história do 16 de Junho. Por isso, a Universidade Pedagógica abriu as portas para uma palestra dedicada às crianças. E foi através da pesquisadora Isabel Casimiro que as crianças ouviram a realidade do país.
Isabel Casimiro também alertou as crianças sobre a necessidade de assumirem um papel activo na luta pelos seus direitos.
As crianças também frisaram que o país ainda tem muitos desafios para garantir os seus direitos.
Como sempre o faz, Jorge Ferrão, reitor da universidade Pedagógica, aproveitou a oportunidade para descontrair a audiência, cantando, os meninos à volta da fogueira.