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Unidade ant-terrorismo lançada em 2021 ainda não está operacional

Foto: O País

A ministra do Interior diz que a formação de Forças Especiais da PRM para o combate ao terrorismo, raptos, tráfico de drogas e seres humanos, iniciada em Novembro de 2021, continua a decorrer. Arsénia Massingue explica que a formação de seis meses foi estendida devido à complexidade da instrução.

Em Novembro do ano passado, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique anunciou o arranque da formação de uma Força Especial para combater o terrorismo, os raptos, o tráfico de drogas e de seres humanos.

Na altura, Bernardino Rafael explicou a importância desta força tarefa, tendo em conta o nível de ameaças que o país vive.

“Esta formação é para responder aos actuais desafios que o país enfrenta e para cumprir as orientações do Presidente da República, Comandante-em-Chefe das Força de Defesa e Segurança (FDS), que determinou que as FDS devem capacitar-se, adequar-se e melhorar a sua forma de actuar no combate ao terrorismo, ao tráfico de drogas e aos raptos, crimes que, neste momento, criam desordem na sociedade moçambicana”, disse o comandante-geral, a 11 de Novembro de 2021, na Escola de Formação de Forças Especiais de Macandzene, no distrito da Manhiça, na Província de Maputo.

Segundo o dirigente, a formação da referida força duraria apenas seis meses, o que significa que, até ao passado mês de Junho, estaria pronta para actuar e estancar a criminalidade no país. No entanto, o prazo foi estendido e a ministra do Interior explicou as razões.

“A criação de uma brigada ant-terrorismo é uma questão bastante complexa, o processo de formação está em curso. O nosso país contactou vários parceiros para levar a cabo esta formação e está a ocorrer”, explicou Arsénia Massingue.

Questionada sobre os novos prazos, uma vez que já passa pouco mais de um ano do prazo anteriormente estipulado, Massingue reservou-se a dizer que “a formação continua. Não posso precisar até quando”.

Sobre a utilidade das câmaras de vigilância instaladas na via pública em diferentes pontos do país, Arsénia Massingue assegura que estão a ajudar para o esclarecimento de alguns raptos.

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