O presidente da Comissão Executiva da União Africana, Moussa Faki Mahamat, acusou Israel de um massacre maciço de palestinianos, após a morte de mais de 100 pessoas durante a entrega de ajuda humanitária, num ataque atribuído aos israelitas.
“O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, condena veementemente o ataque das forças israelenses, que matou e feriu mais de 100 palestinos que procuravam ajuda humanitária vital”, afirmou a União Africana numa declaração publicada na rede social X.
Na declaração, Mahamat apelou para a realização de um inquérito internacional após a trágica distribuição de ajuda humanitária provocada por disparos israelenses.
O ataque foi criticado amplamente pela comunidade internacional, tendo o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de acordo com a DW, defendendo que o que está a acontecer em Gaza “não é definitivamente uma guerra, mas sim uma tentativa de genocídio porque mesmo a guerra tem moralidade, normas e leis que devem ser seguidas”.
Em resposta, Israel lembrou que Ancara massacra constantemente os curdos na Turquia e na região. O exército de Israel atribuiu o incidente ao que chamou de “fuga desordenada” e limitou a 10 pessoas mortas pelos militares.
As autoridades de Gaza denunciaram um massacre cometido pelo Exército de Israel, acusando-o de atacar civis concentrados junto a uma coluna humanitária.