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UEM aguarda resultados da avaliação da qualidade dos seus cursos

Nos dias 8 e 9 de Agosto, a mais antiga instituição de ensino superior no país foi visitada por uma equipa de avaliadores externos, no âmbito da iniciativa de avaliação institucional que a Associação das Universidades Africanas (AAU) está a coordenar, em parceria com a Comissão da União Africana, Comissão da União Europeia, Serviço Alemão de Mobilidade Académica (DAAD), Associação das Universidades Europeias (EUA) e Associação Europeia para Garantia de Qualidade no Ensino Superior (ENQA). 
Segundo um comunicado da UEM, a visita visava analisar evidências sobre a qualidade dos serviços de ensino, investigação e extensão da instituição, incluindo áreas de suporte, tais como a governação e administração universitária. Após a visita, os avaliadores vão produzir um relatório sobre o nível de qualidade da UEM. 
Além desta iniciativa, a UEM está envolvida em outras acções e iniciativas nacionais visando garantir a qualidade das suas actividades de ensino, investigação e extensão. Por exemplo, em 2016 submeteu alguns cursos para avaliação e acreditação pelo Conselho Nacional de Avaliação da Qualidade de Ensino, conforme regem as normas do Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia de Qualidade no Ensino Superior (SINAQES). 
De acordo com os resultados preliminares da avaliação e acreditação, alguns dos cursos oferecidos pela UEM conseguiram obter acreditação de nível A (Excelente), nível B (Bom), havendo, no entanto, outros que tiveram acreditação de nível C (Satisfatório). “Estes resultados são encorajadores, uma vez que revelam que a universidade oferece alguns cursos com elevados padrões de qualidade, mas também mostram que persistem ainda alguns desafios”, diz a instituição, sem precisar os cursos avaliados.
UEM comenta avaliação da Ordem dos Médicos
Recentemente, 30 graduados em Medicina pela UEM foram submetidos a uma avaliação extraordinária pela Ordem dos Médicos de Moçambique (OrMM), como condição para a integração na organização e exercício da profissão. Metade dos avaliados (15) passaram no exame da OrMM e outra metade reprovou. A UEM considera legítimo que uma entidade de classe encontre formas de avaliar os seus membros. “No entanto, é importante que o processo e a metodologia utilizada sejam acreditadas e transparentes, para que as partes envolvidas possam se ver reflectidas nos resultados finais dessa avaliação”, sublinha o comunicado.

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