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UEM acolhe reflexão sobre educação nos países de língua portuguesa

Subordinado ao tema “O papel do ensino superior para o desenvolvimento dos países de língua portuguesa”, o evento junta, durante três dias, estudantes, gestores universitários, docentes, bem como investigadores nacionais e dos países convidados para uma reflexão em torno da excelência do ensino superior nos países e regiões de língua portuguesa.

Intervindo na abertura da conferência, Jorge Nhambiu, ministro da ciência e tecnologia, ensino superior e técnico profissional destacou o valor do evento. “Esta conferência resulta de estreita colaboração entre a FORGES e cinco instituições do ensino superior moçambicanas e traduz-se num espaço privilegiado para a partilha de boas práticas e debate em torno de experiência que contribuam para uma melhor gestão do ensino superior nos países e regiões de língua portuguesa”.
Segundo o ministro, nos últimos anos, há um aumento exponencial do número de graduados do ensino superior nos países membros da FORGES, facto que desafia os graduados a serem capazes de oferecer os seus serviços, como também criar novos postos de trabalho para si e para terceiros, através da aposta no empreendedorismo.

“Congratulamo-nos por saber que a empregabilidade dos graduados constitui uma das preocupações deste fórum. Esperamos, por isso, que no decurso do evento sejam abordadas as melhores formas de produzir graduados capazes, também, de criar o próprio emprego, baseando-se numa formação sólida em que o empreendedorismo e o saber fazer são as bandeiras do ensino”, avançou.

A presidente da FORGES, Luísa Cerdeira, afirmou que, de 2000 a 2015, as universidades da comunidade dos países falantes de língua portuguesa progrediram significativamente. Angola cresceu 2 718 por cento; Cabo verde, 1 776 por cento; Moçambique, 1 583 por cento”, disse Cerdeira.

O reitor da universidade Eduardo Mondlane, Orlando Quilambo, afirmou que a optimização da qualidade nos institutos superiores constitui um desafio que exige muitos aspectos, entre eles a melhoria diária dos processos de gestão institucional.

Para Quilambo, aperfeiçoar a qualidade do ensino superior é garantir que o ensino, investigação e extensão se concretizem com mais eficácia.

Importa referir que Moçambique está representado no evento por cinco instituições de ensino superior, nomeadamente, Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Universidade Politécnica (A Politécnica), Universidade Zambeze (UniZambeze), Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI) e Universidade Pedagógica (UP).

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