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UD Songo repudia actuações dos árbitros do Moçambola-2023

Foto: O País

A União Desportiva de Songo emitiu uma nota de repúdio à atuação dos árbitros de futebol nos jogos que a equipa realiza fora de casa e ameaça cortar todo tipo de relações institucionais com a Comissão Nacional de Árbitros de Futebol e respectivas Comissões Provinciais.

A nota de repúdio da União Desportiva de Songo vem após os factos ocorridos no embate da última jornada do Moçambola 2023, realizada no Campo Municipal de Pemba, em que os “hidroeléctricos” perderam diante do Baía por duas bolas a uma.
O repúdio é causado por alguns lances que, segundo a turma de Songo, tiveram vista grossa da equipa de arbitragem, dentre eles o golo anulado a Nelson Divrassone, ainda na primeira parte, duas pretensas grandes penalidades que não foram assinaladas, e no lance do corte de Sidique para canto, na área, no qual o árbitro do encontro assinalou uma grande penalidade, convertida com êxito e ditou o resultado final.

E não foi somente este jogo reclamado pela União Desportiva de Songo. De acordo com a nota, no embate diante do Ferroviário de Quelimane, a equipa de arbitragem anulou um golo apontado por Dário Melo, por alegado fora de jogo, facto que não foi de acordo com a avaliação do clube.

O referido jogo acabou terminando com o nulo a prevalecer.
Já diante do Ferroviário de Nampula, os “hidroeléctricos” dizem que o segundo golo dos “locomotivas”, apontado aos 85 minutos, por Quaresma, foi em posição irregular, e o árbitro fez vista grossa.

Os “hidroeléctricos” reclamaram ainda do jogo decorrido no Alto Macassa, em que a turma de Vilankulo venceu por uma bola sem resposta, com golo apontado depois dos 85 minutos através de uma grande penalidade.

Face a estes argumentos, em que consideram ter sido prejudicada em cinco pontos, a União Desportiva de Songo “repudia as actuações sistematicamente prejudiciais das equipas de arbitragem nos jogos envolvendo a UD Songo, lamenta o facto da Federação Moçambicana de Futebol, Liga Moçambicana de Futebol e a Comissão Nacional de Árbitros de Futebol remeterem-se ao silêncio cúmplice perante o condicionamento e violação da verdade desportiva por parte das equipas de arbitragem no Moçambola 2023”, segundo a nota.

Assim, os “hidroeléctricos” consideram a “possibilidade de cortar todo tipo de relações institucionais com a CNAF e respectivas comissões provinciais, em face da actuação dos árbitros no Moçambola 2023, limitando a sua colaboração com o estritamente estiver obrigado”, segundo escreve a União Desportiva de Songo.

Para já ainda não há nenhuma reacção da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol, da Federação Moçambicana de Futebol, da Liga Moçambicana de Futebol, através do seu Conselho de Disciplina.

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