O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, reconheceu hoje, em Maputo, que o tráfico de drogas constitui uma ameaça contínua à economia nacional.
O Primeiro-ministro empossou na manhã desta quarta-feira, Filomena Chitsonzo, para o cargo de directora-geral do Gabinete Central de Prevenção e Combate às Drogas, em substituição de Pedro Comissário, que actualmente ocupa funções de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
No acto, Carlos Agostinho do Rosário, reconheceu que o tráfico de drogas constitui uma ameaça contínua à economia nacional.
“O consumo de drogas tem vindo a provocar um impacto negativo na sociedade, que geralmente, é caracterizado pela criminalidade e violência doméstica, aumento de desistência escolar e de novas infecções de HIV-SIDA, bem como a ocorrência de acidentes de viação”, apontou o Primeiro-ministro.
Para mitigar os impactos nefastos do negócio das drogas, Carlos Agostinho do Rosário disse que o Governo está a privilegiar uma abordagem de uma coordenação multissectorial na implementação de vários tipos de acções.
“Com esta abordagem, temos em vista assegurar que Moçambique tenha hoje e no futuro um capital humano saudável e livre das drogas”, sublinhou o governante.
Para o alcance desse desiderato, o Primeiro-ministro exorta a sociedade moçambicana a ser mais proactiva na implementação das acções de prevenção e combate ao tráfico de drogas.
À nova liderança do Gabinete Central de Prevenção e Combate às Drogas, Do Rosário recomenda a coordenação entre todos actores envolvidos, mais acções de tratamento e reinserção dos toxicodependentes, bem como a gestão rigorosa e transparente dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à disposição da instituição.
Em face aos novos desafios, a nova directora-geral do Gabinete Central de Prevenção e Combate às Drogas disse que a primeira ordem foi dada. “Trabalho e mais trabalho” para inverter o actual quadro negro em que Moçambique se encontra.
