Tomaz Salomão diz que o Governo e as gasolineiras devem dialogar para chegar a um consenso sobre a possibilidade de baixar o preço dos combustíveis. O economista afirma que o bom senso deve prevalecer.
As gasolineiras contrariaram, esta terça-feira, o anúncio do ministro da Economia e Finanças, sobre a possibilidade de reduzir-se o preço dos combustíveis, a partir do próximo mês.
Entretanto, o economista Tomaz Salomão diz que é preciso bom senso entre as partes para se chegar a um acordo, em benefício do cidadão.
“O aspecto principal é que o bom senso deve prevalecer. Não se vá transformar isso numa batalha ou numa luta de ver quem pesa mais, que pode mais, quem decide mais, porque eu creio que as gasolineiras querem operar no território nacional, mas é preciso que se respeite alguns elementos. Sentem-se e façam a discussão e creio que se vai chegar à algum entendimento”.
Sobre altas dívidas do Governo às gasolineiras, Tomaz Solomão defende que se encontre soluções a longo prazo.
“ É preciso que as gasolineiras se sentem com o Governo e com o tesouro para se olhar para a questão das dívidas. Eu não creio que face a conjuntura, o Governo possa pagar isso no curto prazo. Creio que é preciso que as partes se sentem e encontrem uma forma concertada de resolver o problema, em benefício do país.
Tomaz Salomão falava esta quarta-feira, em Maputo, a margem da apresentação do Plano Estratégico Inhambane, à Associação de Naturais e Amigos da província.