A ministra da Educação e Cultura garante que até ao fecho do primeiro trimestre todas as crianças da primeira e segunda classes terão livro escolar de distribuição gratuita.
O ano lectivo de 2025 arrancou, oficialmente, na última sexta-feira e os livros de distribuição gratuita começaram a chegar às escolas.
E a ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, garante que, até ao fecho do primeiro trimestre, todos os alunos da primeira e segunda classes terão os manuais escolares.
“Estamos a trabalhar. Os livros estão a chegar. Estamos a distribuir. O que queremos garantir, efectivamente, nestes três meses é que os livros do primeiro ciclo cheguem aos alunos. É o livro-caderno da primeira e segunda classes. Portanto, um aluno não pode não ter livro-caderno, senão não aprende a ler. É lá onde temos as imagens”, assegurou Samaria Tovela, ministra da Educação e Cultura.
Em 2022, o ex-Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou o início da produção e impressão do livro escolar a nível nacional a partir do ano seguinte. Ou seja, 2023.
Até aqui, isto não passou de um sonho que Samaria Tovela promete não deixar morrer. “Este sonho não vai morrer. Só não podemos dizer se será hoje ou amanhã porque tem que haver condições. As nossas gráficas devem ter condições de imprimir a quantidade de livros que nós precisamos. Temos que planificar e isso deve ser muito mais cedo para que não possamos iniciar o ano sem o livro. Então, os desafios são muitos”, avançou Samaria Tovela.
A titular do pelouro da Educação e Cultura revelou, ainda, que o sector está a criar condições para que os alunos afectados pelo ciclone Chido não percam o ano lectivo de 2025.
“Precisamos de recursos para colocar tendas provisórias. Nós chamamos de espaços temporários, que é para os alunos poderem estudar. Infelizmente, nós temos esse problema que quando iniciamos o ano lectivo, o desafios são as chuvas e, agora, estamos sistematicamente, a sermos afectados por ciclones, mas o objectivo essencial é vermos a nível do currículo, planos de estudos e do programa sobre como é que nós podemos compensar isso para que as crianças entrem num período mais calmo”, referiu a ministra da Educação.
O Sistema Nacional de Educação conta com cerca de 10 milhões de alunos da primeira à décima segunda classes.