Afinal os testes da COVID-19 para os intervenientes do Moçambola esgotaram em apenas duas doses e a garantia dada ao Presidente da República de realização regular dos exames foi “por água abaixo”. Entretanto, a Federação Moçambicana de Futebol diz já ter adquirido outro lote de testes.
Na sua comunicação à Nação em Fevereiro, sobre o Estado de calamidade pública, o Presidente da República decidiu suspender o Moçambola-2021. O Chefe do Estado justificou que os intervenientes não observavam as medidas de prevenção da COVID-19. Filipe Nyusi foi contundente e disse que o futebol precisava de se organizar e, só assim, podia-se retomar o campeonato Nacional.
A Federação Moçambicana de Futebol, a Secretaria do Estado de Desporto e a Liga Moçambicana de Futebol foram à carga e, de viva voz, comprometeram-se a envidar esforços para a realização regular dos testes. Sucede, porém, que apenas dois testes foram feitos depois da promessa deixada.
“Os testes feitos eram da responsabilidade da Secretaria do Estado de Desporto. A Federação apenas deu garantias de que os testes seriam realizados e, neste momento, estamos a trabalhar nesse sentido”, disse o Secretário-geral da Federação Moçambicana de futebol, Hilário Madeira.
Há quase um mês que os jogadores e restantes intervenientes da maior prova futebolística Nacional não são testados e nada se falava sobre o assunto. Esta quarta-feira, a FMF quebrou o silêncio e fez saber que os testes esgotaram em apenas duas doses realizadas, logo depois de o Presidente da República ter decidido suspender o Moçambola.
“Adquirimos os testes, que são da responsabilidade da Federação Moçambicana de Futebol, que vão servir para cobrir toda a competição. O que falta, neste momento, é finalizar o regulamento da COVID-19 que já está a 95%. Acredito que, entre amanhã e sexta-feira, teremos o regulamento que vamos partilhar”, garantiu Madeira.