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Terminal da Junta e da Baixa registam movimento normal de passageiros para África do Sul

Foto: O País

Os principais terminais rodoviários da Cidade de Maputo, como é o caso do da Junta e da Baixa, registaram hoje, um movimento normal de passageiros que procuravam por transporte para África do Sul.

O segundo dia de Janeiro de cada ano tem sido marcado pelo regresso dos moçambicanos que trabalham na vizinha África do Sul, após passarem as festas com as suas famílias.

Nesse sentido, os terminais da Cidade de Maputo, mormente o da Junta e o internacional da Baixa têm registado fluxo de passageiros que procuram por transporte para se apresentarem aos seus postos de trabalho.

No terminal da Junta, por exemplo, houve, ontem, muitas pessoas que procuravam pelo transporte, sobretudo no período da manhã. A preferência pelas primeiras horas do dia deve-se ao facto de os passageiros pretenderem chegar à fronteira cedo, tendo em vista evitar longas filas.

O responsável pela Comissão dos Transportadores da Junta, Jonas Fumo, considera normal o movimento registado ontem, justificando pelo facto de, no período da manhã, por exemplo, ter saído para a África do Sul um total de 10 carros.

Recorrendo às experiências dos outros anos, Jonas Fumo considera que a procura pelo transporte poderá melhorar a partir desta terça-feira, na medida em que muitos passageiros, na sua maioria trabalhadores das minas, deverão estar nos seus postos de trabalho no máximo até esta quinta-feira.

“Não há motivos para nos lamentarmos, pois acreditamos que o cenário pode mudar nos próximos dias”, diz Jonas Fumo. O mesmo cenário registou-se no Terminal Internacional da Baixa, em que houve também fluxo normal de passageiros no período da manhã.

Esta segunda-feira, de acordo com Marcos Abílio, responsável pela Comissão de Transportadores, foi registada a saída de 15 carros com destino à África do Sul. Os transportadores consideram que nos anos anteriores foi diferente, tendo em conta que têm tido um número considerável de passageiros.

Ainda assim, acreditam que o cenário pode mudar, até porque há muitos moçambicanos que trabalham na “terra do rand” e que ainda se encontram em solo pátrio.

“Noutros anos, chegamos a esgotar todos os carros. E quando isso acontece, temos pedido reforços nos outros terminais da cidade”, explica Marcos Abílio. O Terminal Internacional da Baixa tem registado, em média, nos primeiros dias de Janeiro de cada ano, uma saída de pelo menos 25 carros para a vizinha África do Sul.

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