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Agência Metropolitana de Transportes de Maputo vai introduzir bilhete electrónico

A Agência Metropolitana de transportes de Maputo (AMT) vai introduzir a partir do mês de Novembro do ano em curso um sistema electrónico integrado designado “famba”, para o pagamento de passagem nos transportes públicos e semi-colectivo de passageiros. A iniciativa já em fase de implementação enquadra-se também na estratégia de inclusão financeira na área metropolitana de Maputo.

Para a concretização do projecto da bilhética electrónica, a Agência Metropolitana de Transportes de Maputo já montou nesta primeira fase 23 cabines em diferentes paragens estratégicas da Cidade de Maputo de um total de 49 nove que serão montadas nos Municípios de Maputo, Matola, Boane, Manhiça e Namaacha e também nos Distritos de Matutuine e Marracuene.

No recinto da Agência há também duas cabines que, neste momento, estão a ser condicionadas para de seguida serem instaladas.

“É basicamente um sistema electrónico de pagamento de passagem, as pessoas vão usar o cartão para poder viajar. Este cartão que se chama “famba” é um cartão que não só permite viajar na área metropolitana mas também permite pagar serviços financeiros como é o caso de água, energia, televisão e inclui recarga”, explica o Gestor da bilhética eletrónica, José Nhavotso.

A fonte mostrou-se optimista quanto ao avanço dos trabalhos feitos pela empresa tanzaniana que ganhou o concurso público internacional para a implementação do projecto.

Com a bilhética electrónica, fica dispensado o uso de dinheiro em espécie, sendo que o passageiro terá que dirigir-se ate a esta cabine para o recarregamento do seu cartão “famba”, podendo fazê-lo também via banca comercial bem como agentes autorizados.

Com o “famba”, o passageiro passa a pagar todo tipo de transporte existente na área metropolitana de Maputo numa estratégia de inclusão financeira.

“O cobrador não é dispensado. Estamos a dizer que dentro do sistema vamos eliminar o dinheiro vivo para apanhar o transporte, o cobrador continua lá, ele vai ter um perfil diferente do que se apresenta agora.

Também estamos a dizer que tudo aquilo que é transporte vai ser integrado aqui dentro da bilhética electrónica. Claro vamos começar com os autocarros e também queremos integrar as mini-bus, as viaturas mistas que fazem parte do nosso sistema de transporte. Todos esses meios incluindo claro o barco, os comboios e também os “txopelas” e o táxi todos eles vão ser integrados na bilhética eletrónica”, acrescentou a fonte.

José Nhavotso diz que com o funcionamento da bilhética electrónica, o utente paga apenas pela distância percorrida num determinado transporte.

“Um dos benefícios inclui que as pessoas paguem pela distância que ele percorreu nos temos validadores no sistema onde passageiro fica saber a distancia percorrida e paga apenas por isso”.

A adesão ao sistema de bilhética electrónica para os operadores privados é voluntaria mas a obedecer um protocolo e critérios a serem desenhados pela Agência. Para o mês de Setembro está prevista a campanha de registo e distribuição dos cartões “famba” pelos passageiros.

Em caso de perca do cartão o dinheiro mantem-se no sistema. E a emissão do primeiro cartão é gratuita e a segunda via é cobrada a uma determinada taxa.

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