O Instituto Nacional de Meteorologia prevê mau tempo para o fim da tarde de hoje, podendo ocorrer ventos fortes com rajadas, trovoada e chuva. Nos próximos dias, haverá uma redução da temperatura. Já a especialista em Saúde Pública recomenda consumo de muitos líquidos face ao calor e intenso e desaconselha bebidas alcoólicas para hidratação.
Já diz o ditado, depois da tempestade vem a bonança, mas depois do calor intenso que se fez sentir nesta terça-feira na zona sul do país vem o mau tempo, que poderá se registar na região sul do país, a partir do fim da tarde de hoje.
“Estamos a prever ventos fortes com rajadas de até 70 km/h, alguma chuva significativa, mas poderemos ter situação de chuviscos em algumas zonas depois de o vento cessar, mas também existe a possibilidade de ocorrência e prevê-se, igualmente, uma trovoada” revelou Acácio Tembe, porta-voz do Instituto Nacional de Meteorologia.
Acácio Tembe sublinhou, entretanto, que “não vamos ter muitos dias de calor. O que significa que depois de amanhã, as temperaturas vão baixar”.
Nos próximos dias a temperatura poderá baixar, mas será sol de pouca dura até porque o verão fará parte de nós por, pelo menos, mais quatro meses. Por isso a especialista em saúde pública no Ministério da Saúde deixa algumas recomendações a serem seguidas face a intensa vaga de calor.
“Devemos hidratar nosso corpo, bebendo água suficiente o equivalente a, aproximadamente, dois a dois litros e meio por dia. Podemos beber água de coco, lanho, comer muita fruta sem se esquecer que a alimentação tem que ser equilibrada e nela vamos procurar alimentos que hidratam”, recomendou Olívia Buvana, especialista em Saúde Pública no MISAU.
Além de alimentos, o Ministério da Saúde chama à atenção para o consumo de líquidos que hidratam, desencorajando, assim, o consumo de bebidas alcoólicas.
“O que estamos a recomendar, agora, é que as pessoas se hidratem e as bebidas alcoólicas concorrem para desidratar a pessoa. Então, não recomendável o seu consumo”, desaconselhou Olívia Buvana.
E porque o contexto é da COVID-19, a especialista em Saúde Pública desvaloriza os comentários, segundo os quais, a máscara causa mais calor, afirmando que ela deve ser usada a todo momento.