O País celebrou este sábado o dia nacional do professor. A praça dos heróis nacionais foi para lá onde às primeiras horas os professores em traje colorido deslocaram-se para depositar uma coroa de flores em homenagem aos heróis.
Fora da sala de aulas, longe do giz e do quadro. Os professores de vários níveis e diferentes subsistemas de ensino celebraram a data destacando avanços para a classe reconhecendo igualmente a persistência de desafios. A Organização Nacional dos Professores (ONP) foi criada em 1981, o seu secretário-geral, Francisco Nogueira, considera que depois da aprovação da Lei de sindicalização da função pública, actualmente decorrem acções visando a sua legalização. “O que falta neste momento é o registo para termos o sindicato da ONP como um sindicato devidamente legalizado. Neste momento tem o aval dos professores moçambicanos que disseram sim, nós queremos o sindicato”. Destacou Francisco Nogueira.
Chavier Chume, professor há 32 anos diz estar orgulhoso por ter formado profissionais que estão a contribuir para o crescimento do país e desenvolvimento da sociedade.
A professora Luísa Cuna, com mais de 20 anos a leccionar diz que a classe de profissionais a que pertence evoluiu nos últimos tempos e destaca o contributo da tecnologia para a melhoria da docência. Entretanto, a professora Luísa lamentou o facto de sentir, segundo suas palavras, falta de acompanhamento das actividades dos professores por parte da comunicação social do país.
Na praça dos heróis era notória a convergência de gerações de professores, desde a chamada “velha escola” e a nova geração. Cláudio Chavana, jovem na profissão e em idade, começou a leccionar há seis anos. Conta que ingressou na docência depois que concluiu a sua formação da Universidade Pedagógica.
Depois de depositar uma coroa de flores na praça dos heróis, pela passagem de mais um dia 12 de Outubro, os professores juntaram-se no pavilhão da Escola secundária do Noroeste 1 para confraternização.