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“Temos de repensar o futuro da agricultura”

Várias entidades colectivas estão representadas na primeira edição da feira Mozgrow, iniciativa da Fundaso que logo à tarde encerra, na Arena 3D, na Katembe. Uma dessas entidades é a OLAM, que, através do seu mandatário, referiu-se aos problemas que afectam a actividade agrícola em Moçambique e em todo o mundo, contribuindo, com efeito, para que se perca cerca de 30% das culturas produzidas.

Entretanto, mais do que apontar constrangimentos, o representante da OLAM, Simeão Paipe, referiu-se ao que, na sua percepção deve ser feito para afirmação da agricultura como uma actividade relevante, além da subsistência em Moçambique. O primeiro passo, apontou Paipe, consiste em o país atrair mais pessoas que possam investir na agricultura. Depois, acrescentou, “precisamos de ter mais agricultores, que continuem a produzir alimentos que levamos à mesa, e, com isso, melhorem a sua condição de vida. O que acontece é que a agricultora é feia por pessoas mais velhas do que por jovens”. Na percepção de Paipe, esta tendência é perigosa, pois pode comprometer a sustentabilidade dos alimentos no futuro.  

Além de apontar os caminhos a serem seguidos rumo a uma actividade agrícola robusta, Simeão Paipe acrescentou que o país inteiro é desafiado a repensar as políticas agrícolas, nas infra-estruturas do sector e, eventualmente o mais importante, no futuro da agricultura. “Temos de repensar toda uma cadeia de procedimentos, com segurança social para os investidores e produtores”. Para o efeito? “Todos somos chamados a encontrar alternativas de modo a contornarmos os problemas que afectam a agricultura em Moçambique”.

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