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Técnicos formados em matérias de hidrocarbonetos em França

O Governo quer mais moçambicanos envolvidos na exploração de hidrocarbonetos. A vontade é manifestada quando o país caminha a longos passos para o início, em 2023, da implementação dos projectos de exploração de hidrocarbonetos da Bacia do Rovuma.

Para o efeito, o Executivo assinou, hoje, um memorando de entendimento com a França, à luz do qual mais de 20 técnicos vão frequentar cursos de mestrado na área de hidrocarbonetos na França a título de bolseiros do Estado francês.

Ao todo, as bolsas vão custar 700 mil euros a serem desembolsados pela Agência Francesa de Desenvolvimento.

O embaixador francês, Bruno Clerc, destacou as fortes relações de cooperação entre os dois países, tendo recordado que estas bolsas enquadram-se num programa de bolsas de estudo acordados entre os dois países.

Para Clerc, “o presente programa de bolsas de estudo testemunha o carácter excelente da nossa colaboração e, igualmente, o resultado duma estreita colaboração com os diferentes intervenientes franceses do sector de formação”.

Já o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, mostrou-se animado com esta assinatura, que para ele, é mais um passo para que mais moçambicanos tenham conhecimento relativo à exploração de hidrocarbonetos, o que vai ser necessário na fase de implementação dos projectos da Bacia do Rovuma.

E mais, Tonela diz que este não é o início da formação de quadros nestas matérias, sendo que o Governo já fez outros investimentos na formação, por isso afirmou que este memorando “vem complementar os esforços que o país vem realizando através de formação em vários países e vem decorrendo já há vários anos”. Fruto destas formações noutros países, Max Tonela fez saber que já há mais de 150 moçambicanos com formação média e superior na área de hidrocarbonetos, sendo que neste momento “temos fora do país 107 técnicos em formação” e continuam programas para o envio de  mais moçambicanos para se capacitarem e ajudarem a responder ao desafio de mais conhecimento nesta área.  Além dos técnicos do Instituo Nacional de Petróleos e da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, o grupo de bolseiros que vão à França inclui dois docentes da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane que vão fazer doutoramento.

 

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