No 62º dia de audições, no Tribunal montado na B.O, o segundo declarante do dia, Taiob da Silva Cadangue, disse que é amigo de infância e colega de profissão do réu António Carlos do Rosário. Foi accionista da Txopela Investments SA no acto da sua constituição e detinha 1% das acções.
Taiob da Silva Cadangue confirmou que assinou os documentos da constituição da Txopela, mas não sabe por que é que a documentação tem datas diferentes, o que sugere que a empresa foi constituída duas vezes.
Ao Tribunal, Cadangue confirmou também que foi administrador não-executivo da Txopela Investments SA, embora não recebesse salário. Todavia, não sabia que Alexandre Chivale também era administrador, “porque eu só o conhecia como advogado e comentador político”, disse o declarante.
Sobre a maior parte das questões colocadas pela Procuradora Ana Sheila Marrengula, o declarante respondeu que não se recordava ou não tinha conhecimento.
Terminadas as questões do Ministério Público, o Juiz Efigénio Baptista concedeu a palavra à Ordem dos Advogados de Moçambique e aos advogados de defesa, mas prescindiram de interrogar o declarante.