Foi suspenso o limite de quantidade de feijão bóer a exportar de Moçambique para a Índia até Março de 2024. Assim, até a data definida, os produtores nacionais podem vender para aquele país qualquer quantidade do alimento.
É uma boa nova para os exportadores de feijão bóer, de Moçambique para a Índia.
O Ministério da Indústria e Comércio acaba de anunciar que o limite de 200 mil toneladas de feijão bóer que havia sido fixado há cerca de 27 anos foi suspenso e que a partir de já até Março do próximo ano, já não há restrições para o produto.
“Para o ano 2023, por decisão do Governo indiano, comunicada através do seu Ministério da Indústria e Comércio e confirmada em audiência concedida recentemente pelo ministro da Indústria e Comércio, Silvino Augusto José Moreno, ao alto comissário da Índia em Moçambique, Ankan Benerjee, não há limitação de quantidade de feijão bóer, a ser exportada, até Março de 2024” lê-se numa nota.
Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Indústria e Comércio, a decisão cria oportunidade para Moçambique aumentar suas exportações, pelo que:
“Os operadores do comércio externo, devidamente licenciados, podem exportar; mantém-se o procedimento interno de registo e emissão de Certificado de Origem e outros, como mecanismos de monitoria e rastreio da produção nacional, daquele produto, para a segurança alimentar e para fins estatísticos”, refere a nota.
O Instituto de Cereais de Moçambique tem a competência, nos termos do Memorando de Entendimento, de monitorar o processo de exportação do feijão.