O cidadão, de nome Zandile Christmas Mafe, suspeito de ter ateado fogo ao Parlamento sul-africano, é acusado de terrorismo. Segundo um relatório médico, o cidadão sofre de esquizofrenia.
Foi a 2 de Janeiro em que o Parlamento da África do Sul foi incendiado. Mafe, de 42 anos de idade, acusado de ter ateado fogo sobre o edifício parlamentar, foi detido e levado à barra do Tribunal de Primeira Instância da Cidade do Cabo, para responder à acusação a que está sujeito.
Segundo escreve a DW, nesta terça-feira, e pela segunda vez, o acusado por prática de terrorismo apresentou-se ao tribunal. Sobre Mafe, pesam ainda os crimes de incêndio culposo e roubo.
A identificação do autor do incêndio, no Parlamento, só foi possível após peritos terem analisado as filmagens das câmaras de segurança do edifício.
Após a peritagem, a acusação concluiu que Mafe “colocou, ilegalmente, um explosivo ou outro dispositivo letal numa instalação governamental com o propósito de causar danos substanciais ou destruir o local”, diz a DW.
Entretanto, o advogado de defesa, Dali Mpofu, apelou ao tribunal que concedesse liberdade condicional ao cidadão, alegando que o mesmo entraria em greve de fome caso fosse mantido na prisão.
Por seu turno, o tribunal não cedeu ao pedido da defesa, marcando assim a próxima sessão do julgamento para 11 de Fevereiro.