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Suleimane Barros assume Textáfrica com ambições de o devolver ao Moçambola

Foto: O País

O Textáfrica do Chimoio foi despromovido ano passado para a segunda divisão do futebol moçambicano e já pensa no regresso ao Moçambola em 2023. Está ciente de que não será tarefa fácil, mas a direcção promete trabalhar para alcançar seus objectivos para esta temporada e, por isso mesmo, fez algumas contratações, com destaque para a escolha do novo timoneiro.

Trata-se de Suleimane Barros, apresentado esta sexta-feira, na capital do país, com contrato de um ano e que vai procurar conquistar o provincial de Manica para chegar à fase da poule de apuramento ao Moçambola 2023, devendo trabalhar com Custódio Parruque como seu adjunto.

O contrato de Barros é de um ano, renovável, e Alfredo Dézima, presidente da colectividade fabril, diz que, com esta contratação, se pretende iniciar um trabalho, com vista a “resgatar a história do clube, tornando-o um verdadeiro gigante dentro e fora do campo, com base numa gestão transparente, comprometida, determinada a virar o rumo dos últimos momentos que se vivem no Textáfrica e, sobretudo, criar uma dinâmica para a resposta dos desafios do futuros”.

Alias, Dézima reconhece que o Textáfrica vem sendo um grupo “sofredor” e, ultimamente, vive do passado, onde é notória a má administração que vem causando uma “bancarrota”, trazendo ao clube grandes dificuldades.

Assim, de acordo com o presidente da colectividade da Soalpo, há dois principais objectivos para este ano, nomeadamente o resgate da história, o verdadeiro valor do clube, e tornar o Textáfrica num verdadeiro gigante dentro e fora do campo, através da criação de uma dinâmica para fazer face aos desafios futuros.

Suleimane Barros vai assumir o comando técnico do Textáfrica do Chimoio, depois de, ao longo de muitos anos, ter sido adjunto de Sérgio Faife Matsolo em clubes como a Liga Desportiva de Maputo, Desportivo e Ferroviário de Nacala.

Barros promete trabalhar para alcançar resultados positivos, realçando que é importante não correr, mas “queremos fazer tudo passo-a-passo, tendo em conta que temos o provincial e, depois, a poule de apuramento”.

“Não devemos pensar que já estamos no Moçambola 2023, porque temos muitas etapas por ultrapassar e só será possível alcançarmos isso se estivermos todos unidos, jogadores, equipa técnica, direcção, massa associativa e adeptos. Por isso, queremos pedir aos adeptos que nos deixem trabalhar e nos apoiem, porque todos queremos o bem do Textáfrica”, disse Seleimane Barros, na sua apresentação.

Os fabris do planalto vão disputar o Campeonato Provincial, este ano, que dá acesso à poule de apuramento ao Moçambola 2023.

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