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Sul-africano Kris Van Wyk domina nos “courts” do Jardim Tunduru

Foto: FDS

O tenista sul-africano Kris Van Wyk sagrou-se, na tarde de domingo, 9 de Outubro, vencedor do primeiro Future, em singulares, da 10ª edição do Standard Bank Open, que decorre nos “courts” do Jardim Tunduru, após vencer, na final, o zimbabweano Mehluli Sibanda, por dois sets a um (5/7, 6/3 e 6/0).

Apesar da perícia demonstrada no primeiro set, o zimbabweano não teve argumentos suficientes para contrariar a ascensão do seu oponente, que usou o primeiro set para rever a sua estratégia de jogo. E resultou! Kris Van Wyk soube explorar os pontos fracos de Mehluli Sibanda, tendo conseguido celebrar a vitória nos dois últimos sets, e, consequentemente, a partida.

Já em pares masculinos, a dupla constituída por Alec Beckley e Mehluli Sibanda venceu, na final, os seus pares Egor Tsarapkin e Guy Orly Iradukunda por dois sets a zero (6/1, 7/5).
Na entrevista, Kris Van Wyk considerou que a vitória resultou da concentração e do foco que teve durante o jogo, principalmente depois de perder o primeiro set, apesar de considerar que ambos reuniam condições para ganhar.
“Penso que estávamos preparados para vencer o jogo, embora a pressão estivesse do meu lado no primeiro set. Houve uma fase em que senti que os dois estávamos cansados, sem contar que ele teve uma semana muito dura, disputou jogos intensos. Mas tentei ser forte e foquei-me para vencer”, disse.
Este foi o primeiro Future da edição 2022 do Standard Bank Open, o maior torneio de ténis e a única competição internacional da modalidade que acontece no país, organizado pelo Standard Bank, em parceria com Federação Internacional de Ténis (ITF), Federação Moçambicana de Ténis (FMT) e o Clube de Ténis de Maputo (CTM).
A qualidade da organização e dos atletas, bem como a intensidade dos jogos mereceram uma avaliação positiva do presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Tomaz Salomão, que explicou que o torneio se insere no âmbito do apoio que o banco tem prestado ao desporto, e visa massificar a prática desta modalidade no país, onde ainda é tida como sendo de elite.
“Torneios desta natureza permitem que os tenistas nacionais e amadores tenham a oportunidade de ver atletas que estão bem cotados no ranking mundial e que participam em grandes provas. Isso faz crescer a modalidade no país e é um contributo para que olhemos para o potencial que temos e possamos crescer como país praticante do ténis. É um processo que vai conquistando crianças e jovens, e é uma forma de massificar a prática do ténis”, frisou Tomaz Salomão.
A propósito, o presidente da Federação Moçambicana de Ténis, Jonas Alberto, destacou o envolvimento do banco na massificação da modalidade e internacionalização dos atletas nacionais através do Standard Bank Open, que é, hoje, reconhecido como uma das principais provas não só ao nível da região, mas também do continente.

“Fomos reconhecidos, durante a última reunião da Assembleia-Geral da Federação Internacional de Ténis (ITF, em inglês), como uma referência na organização de torneios do género. Temos a agradecer ao Standard Bank por estar connosco há mais de 10 anos e por acreditar na nossa visão e política de massificação da modalidade”, sublinhou.
Importa realçar que se iniciou, sábado, o Top Moz, competição para jogadores residentes em Moçambique, sendo que, entre os dias 11 e 16 de Outubro, será igualmente disputado o segundo Future.

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