Prosseguem escavações e investigações à procura de pessoas desaparecidas devido à seita de jejum até à morte no Quénia. A polícia está também a tentar localizar 609 pessoas desaparecidas.
O número de alegados membros de uma seita cristã que jejuou até à morte no Quénia para se encontrar com Jesus Cristo subiu de 150 para 179, depois de as autoridades terem encontrado mais 29 corpos, informaram as autoridades locais.
Segundo o comissário da polícia regional da costa do Quénia, Rhoda Onyancha, os novos corpos foram enterrados na floresta de Shakahola, no condado costeiro de Kilifi, onde prosseguem as escavações e as investigações.
A polícia está também a tentar localizar 609 pessoas desaparecidas, disse Onyancha, embora não seja claro se todos os casos estão relacionados com o culto.
O número de pessoas resgatadas com vida continua a ser de 72.
Quase todos os mortos do chamado “massacre de Shakahola” foram exumados de sepulturas e valas comuns encontradas na floresta, com exceção de alguns que morreram no hospital em estado grave.
As autópsias efetuadas a mais de uma centena de corpos revelaram que, embora todos apresentassem sinais de fome, os corpos de pelo menos três menores e de um adulto apresentavam também vestígios de estrangulamento e sufocação.