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Srdjan Zivojnov é novo treinador da UDS

A União Desportiva do Songo (UDS) já tem novo treinador, que se chama Srdjan Zivojnov, da Sérvia, e vai ocupar o lugar deixado por Nacir Armando. Os “hidroeléctricos” pretendem, com o técnico, alcançar êxitos no Moçambola, Taça de Moçambique e competições africanas.

Depois da saída de Nacir Armando do comando técnico, a União Desportiva do Songo, passou para as mãos de Caló, seu adjunto, ainda que a reboque, nas últimas jornadas.

Afinal, os “hidroeléctricos” estavam a fazer “scouting” e a procura de um homem para engatar. A descoberta veio da Sérvia. Srdjan Zivojnov é que se encaixou e segue no comando técnico da equipa.

O técnico tem a responsabilidade de tirar a equipa da incomum sexta posição, a 10 pontos da líder destacada, Black Bulls.

De 49 anos de idade, Sérgio, como é tratado, é conhecedor do futebol africano. Com nível A da UEFA, o técnico sérvio já orientou o Yang África da Tanzânia, Saint Georg da Etiópia, Buildcon FC club da Zâmbia e SC Villa de Uganda. Também tem passagens pelo FC Dinamo Pancevo da Sérvia, FC Amitie do Japão e HO Chi Min City FC do Vietnam.

No seu currículo, consta a conquista dos campeonatos da primeira liga da Etiópia e Tanzânia, pelo Buildon e Yanga África, respectivamente, este último por duas vezes.

É com este homem que o Songo pretende lutar para alcançar êxitos no Moçambola, Taça de Moçambique e competições africanas.

 

UDS AOS SOLUÇOS

Srdjan Zivojnov chega a uma União Desportiva do Songo vulgar, olhando para o seu desempenho nos anos passados. Ora vejamos, em 10 jogos realizados, os “hidroeléctricos” conseguiram 16 pontos dos 30 possíveis. Estamos a falar de uma perda de 10 pontos.

Quanto aos golos, o Songo marca quanto sofre. Fez 12 golos e sofreu o mesmo número. Estes dados espelham as quatro vitórias alcançadas pela equipa, quatro derrotas e dois empates.

Destas vitórias, duas foram alcançadas na era Nacir Armando e outras sob orientação de Caló.

Depois da saída de Nacir Armando, a UDS marcou menos (4) e sofreu poucos golos (3), o que significa que os “hidroeléctricos” perderam fulgor ofensivo, no entanto ganharam segurança no sector recuado. Em cinco jogos, com Nacir Armando, o Songo fez oito golos e sofreu nove.

Em suma, de lá a esta parte, a equipa não conseguiu fazer muito do que evitar sofrer. Prova disto é a pontuação. Dos 16 pontos que o conjunto tem, metade foi conquistada no reinado do técnico que durou quase três anos em Tete.

Pela frente, mais um homem vai reinar na terra dos Nyúnguè – Srdjan Zivojnov – terá de lutar para fazer vergar a aguerrida Black Bulls, Ferroviários da Beira e Maputo, que estão no pelotão da frente.

Primeiro, a luta vai começar pelo meio. Vilanculos com 16 pontos, Ferroviário de Lichinga com 18, na quinta e quarta posição, respectivamente, serão os alvos a abater.

O primeiro teste do sérvio será de fogo, diante do Ferroviário de Nampula, do recém-regressado ao futebol nacional, Nelson Santos.

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