Os 12 clubes do Moçambola poderão conhecer os cruzamentos da prova daqui a uma semana, com a realização, no dia 10 do mês em curso, do sorteio. O acto irá acontecer durante a realização da assembleia-geral ordinária da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), por sinal a primeira do novo elenco, encabeçado por Alberto Simango Jr.
O sorteio vai acontecer 10 dias antes do arranque do Moçambola, agendado para dia 20 de Abril. Enquanto isso não acontece, os 12 clubes que vão corporizar a prova intensificam a preparação da época, com a realização de provas internas das suas respectivas províncias.
Na Cidade de Maputo, por exemplo, será conhecido, este fim-de-semana, o desfecho do “provincial”, com a disputa da final entre a Associação Black Bulls e Maxaquene, partida agendada para sábado. A Cidade de Maputo foi a primeira a dar um pontapé de saída no que diz respeito aos torneios de abertura.
Na Província de Maputo, ainda decorre o torneio de abertura, numa competição em que a primodivionária formação do Brera Tchumene FC continua a dar muito boa conta de si, ao assinar resultados volumosos, estando, por isso, bem encaminhada para conquistar a prova. O mesmo acontece com a província de Sofala, onde ainda decorre o torneio de abertura.
Paralelamente às provas locais, algumas equipas que vão participar na maior prova futebolística nacional têm efectuado jogos de controlo com equipas nacionais e internacionais, tendo em vista medir o pulsar dos seus plantéis antes de se dar o pontapé de saída do Moçambola.
São os casos do Ferroviário de Nampula, Lichinga, Desportivo de Nacala, Baía de Pemba e Textáfrica de Chimoio. No prosseguimento dos trabalhos de preparação, por exemplo, os “fabris” do Planalto venceram, no domingo, no campo da Soalpo, o Ferroviário da Beira por 2-1.
Já o Ferroviário de Nampula foi a Lichinga arrancar uma vitória por 2-0 ao seu homónimo local. A União Desportiva do Songo, que apresentou o seu plantel durante o fim-de-semana, continua, também, a intensificar a pré-época, com alguma preocupação à mistura.
É que o seu respectivo director-desportivo, António “Paulito” Trigo, considera longo o período da pré-época. O ex-internacional moçambicano sugere que as estruturas que gerem o futebol moçambicano devem rever o modelo actualmente usado no país.