A Somália foi, esta quinta-feira, a votos nas primeiras eleições locais na região de Mogadíscio em quase 60 anos, apesar das preocupações de segurança e de um boicote por parte de líderes da oposição.
Os residentes da capital da Somália, Mogadíscio, votaram esta quinta-feira numa controversa eleição local que marca a primeira votação sob o princípio de “uma pessoa, um voto” desde 1969.
Segundo escreve a DW, a eleição dos membros do conselho local, nos 16 distritos de Mogadíscio, foi organizada pelo Governo federal somali, mas rejeitada pelos partidos da oposição, que consideram a eleição falha e parcial.
Durante décadas, a Somália selecionou os membros do conselho local e os parlamentares por meio de negociações baseadas em clãs e são os líderes que posteriormente elegem o presidente.
A eleição é vista como um teste antes das presidenciais de 2026, num país que luta para sair de décadas de conflito e caos, de uma insurreição islamista e de frequentes desastres naturais.
O dia começou com longas filas à porta de várias assembleias de voto, mas os números diminuíram significativamente a partir do início da tarde, de acordo com a AFP.

