O vereador de Transportes no Conselho Municipal de Maputo, João Matlombe, diz que a edilidade vai continuar a negociar com o sector privado, com vista a encontrar soluções para melhorar a qualidade de transporte na capital. Reagindo à tarifa aprovada pelo órgão de consulta do Conselho Municipal, abaixo daquela que foi submetida pelo pelouro que dirige, Matlombe reiterou que a grande razão do debate é beneficiar o munícipe. “De todas as maneiras, nós queremos apreciar de forma positiva esta apreciação que foi feita pela Assembleia Municipal, tendo em conta todas as adversidades que o país e a nossa cidade, em particular, atravessa”, disse.
Anualmente, o executivo gasta 7.8 milhões de meticais de meticais, de acordo com a fonte, para subsidiar o transporte e evitar a aplicação do preço apontado como ideal para os actuais custos operacionais. “A tentativa de subir a tarifa para 15 meticais visava, por um lado, subir a contribuição do passageiro em cerca de 30 por cento e o Estado continuar a pagar cerca de 70 por cento, que também continua a ser um custo bastante elevado para a nossa actual situação”, disse.
A proposta de revisão da tarifa de transporte foi submetida ao Município de Maputo em 2015. Desde então, uma comissão que íntegra a edilidade, a Federação Moçambicana de Transportadores Rodoviários (FEMATRO), a Cooperativa de Transportes e todas as associações de transportes da cidade de Maputo foi criada para trabalhar no assunto.