O País – A verdade como notícia

Alguns supermercados, na cidade de Maputo, registaram movimento intenso de clientes, este domingo, que procuravam fazer compras para as festividades do fim-de-ano, ainda cedo. Enquanto isso, no mercado central os vendedores queixam-se de concorrência desleal, causada pela venda informal.

Alguns parques de estacionamento dos supermercados estavam lotados, nas primeiras horas de domingo, cujos donos encontravam-se no interior, a fazer as compras para as comemorações do fim de ano. 

Faltam cerca de três dias para o 31 de Dezembro, mas para Olga Matusse, que decidiu ir às compras junto da sua família, o ideal é mesmo evitar deixar tudo para a última hora. 

“Os que deixam tudo para a última hora e pela forma de pagamentos de salários que muitas vezes não tem sido regular, mas isso não é bom porque sai mais caro, com preços especulados e há enchentes”, explicou a cliente. 

Apesar dos preços considerados acessíveis, houve quem não conseguiu comprar tudo que procurava.

Num dos supermercados, na capital do país, o movimento era intenso e os gestores esperam que aumente a partir desta segunda-feira. 

Fora dos supermercados, a procura por produtos como mariscos era intensa, segundo explicou Carolina Zandamela, vendedeira no mercado do Peixe, que avançou que entre os mais procurados estão o camarão, lulas e carangueijo. 

Apesar do fraco movimento no Natal, o mercado do Peixe chega a receber actualmente mais de 100 clientes por dia. 

Porque é época festiva, os vendedores apostam em descontos e outras promoções para atrair mais clientes. 

Enquanto isso, no mercado Central a situação é diferente. Os vendedores dizem que o bazar foi abandonado e a venda informal é apontada como a causa do fraco movimento, nesta quadra festiva. 

Os vendedores lamentam a situação e pedem a alocação dos vendedores informais que se encontram nos arredores, para o interior dos mercados. 

A degradação de vários troços das estradas nacionais número 12 (N12), entre Namialo e Nacala, e número um (N1), no eixo Nampula–Namialo, está a provocar acidentes de viação e avarias frequentes, sobretudo em viaturas pesadas. Face à situação, o governo da província de Nampula garante o arranque de obras de manutenção já a partir da próxima semana.

As vias em causa integram o Corredor de Nacala, considerado estratégico por assegurar a ligação do porto de Nacala a diversas regiões do Norte e Centro do país. No troço entre a cidade de Nampula e o posto administrativo de Namialo, no distrito de Meconta, parte integrante da N1, os buracos existentes representam um risco permanente para automobilistas e transportadores de mercadorias.

Recentemente, um camião sofreu um acidente nesta via. Apesar de não ter tombado diretamente devido aos buracos, tudo indica que o excesso de carga e o desequilíbrio do veículo tenham contribuído para o sinistro, num contexto de estrada já bastante degradada.

Já na N12, entre Namialo e Nacala, numa extensão aproximada de 100 quilómetros, a situação é ainda mais crítica, com buracos de grandes dimensões em vários pontos. Um camião ficou imobilizado após sofrer uma avaria provocada pelo impacto ao transitar sobre uma das crateras existentes na via.

A estrada, considerada a espinha dorsal do Norte do país, apresenta sinais evidentes de desgaste. Entre as principais causas apontadas está o excesso de carga dos camiões que circulam com elevada frequência devido à atividade do porto de Nacala, agravado pela inexistência de uma báscula para o controlo do peso das viaturas pesadas.

O governador da província de Nampula percorreu recentemente o troço entre a cidade de Nampula e Monapo, onde constatou no terreno os problemas de transitabilidade. Segundo fontes oficiais, trata-se de uma realidade já conhecida pelas autoridades e que tem sido motivo recorrente de queixas por parte dos utentes da estrada.

Para mitigar a situação, o governo provincial celebrou dois contratos de manutenção, com a duração de dois anos, avaliados em cerca de 27 milhões de meticais. As intervenções visam melhorar as condições de circulação e reduzir os riscos de acidentes ao longo destes importantes eixos rodoviários.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a continuação de chuvas em regime moderado a forte e forte, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento, em vários distritos das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula.

De acordo com a previsão, em Cabo Delgado poderão ser afectados os distritos de Nangade, Mocímboa da Praia, Muidumbe, Ancuabe, Chiúre, Namuno, Balama, Ibo, Montepuez, Meluco, Mueda, Quissanga, Metuge, Mecufi, bem como a cidade de Pemba.

Na província de Niassa, o INAM aponta para a ocorrência de precipitação significativa nos distritos de Mecula, Marrupa, Sanga, Muembe, Majune, Maúa, Cuamba, Metarica, Mecanhelas, Mandimba, Ngauma, Chimbonila, Nipepe e na cidade de Lichinga.

Já em Nampula, a previsão abrange os distritos de Malema, Lalaua, Mecubúri, Rapale, Murrupula, Erati, Nacaroa, Muecate, Mogovolas, Meconta, Memba, Ribaué, Nacala, Mongicual, Mossuril, Liúpo, Angoche, Larde, Moma, Monapo e a cidade de Nampula.

Segundo o INAM, as chuvas poderão atingir volumes entre 30 e 50 milímetros em 24 horas, podendo em alguns locais ultrapassar 50 milímetros no mesmo período, sendo acompanhadas de trovoadas e vento com rajadas.

Adicionalmente, o Instituto Nacional de Meteorologia prevê a continuação de chuvas de forma localizada nas províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala.

Estão detidos um agente da Polícia e um funcionário da Administração Nacional de Estrada acusados de roubo e vandalização no Hospital Provincial de Xai-Xai, em Gaza. A Situação deixou o hospital parcialmente às escuras, além de deixar 4 serviços sensíveis sem sistema de frio e água

O Hospital Provincial de Xai-Xai sofreu o pior roubo e vandalização dos últimos 5 anos, na sequência da vandalização e saque.

“É um retrocesso muito grande.  Os prejuízos são grandes. Não podemos trazer cá valores.Nos últimos seis meses temos registrado vandalizações de roubos de equipamentos, de vários bens. Estamos a falar de vandalização da parte elétrica da enfermaria de subespecialidade, que neste momento já estava pronta para funcionar”, revelou, Elisa Fuel, Administradora do hospital de Xai-Xai.

Os sistemas eléctrico,  de frio e de canalização de água de 4 serviços sensíveis, com destaque para maternidade e pediatria, morgue e laboratório incluindo os sanitários, também, não escaparam dos malfeitores.

“indivíduos de má fé  infiltram-se no hospital disfarçados, como pacientes,  e perpetuam essas atitudes.  Perdemos cerca de quatro ar-condicionados até então.Um dos ar-condicionados é da morgue, e também do armazém do laboratório provincial, que está dentro do hospital.Quatro casas de banho,  duas do serviço de urgências, uma casa de banho da ortopedia, uma casa de banho do berçário, e também temos casas de banho da pediatria. Houve um roubo mesmo daquilo que são as torneiras,  e não temos água, corrente” lamentou 

De acordo com a Administradora do hospital de Xai-Xai, o  crime que dura há seis meses foi  planeado ao detalhe e “tudo acontecia  a luz nas ” barbas”da polícia há seis meses, sendo que o posto policial funciona no interior do hospital há anos”.

A Equipa segurança do hospital entrou em cena e diz ter neutralizado em flagrante um agente da polícia da república de Moçambique e um funcionário da Administração nacional de estradas quando tentava carregar cabos elétricos na parte superior do edifício hospitalar.

“Estávamos a fazer uma ronda de como é que é possível tudo isso aqui ser roubado. Então nós conseguimos detectar como é que foi o assunto. Um é polícia, daqui do bairro 13.Um é trabalhador da ANE,  esse que tirou fios lá em cima.É o que eu sei, mas os dois já estão nas mãos da polícia”, disse o chefe da segurança privada do hospital provincial de Xai-Xai.

O porta-voz da Polícia da República de Moçambique ( PRM) em Gaza, Júlio Nhamussua, entretanto, refuta todos os pronunciamentos da segurança privada.

“Não foram encontrados com os bens,  mas sim estavam próximos ao local  onde terá sido vandalizado a outra hora. Então acabaram sendo tidos como autores de vários crimes ou furtos que ocorreram naquele hospital.O que é necessário é a questão da responsabilização das pessoas que se encontram a trabalhar e deixam com que esses objetos sejam vandalizados”, considerou.

Júlio Nhamussua explica ainda que o caso segue  em investigação e que novos dados poderão ser avançados nos próximos dias.

“Porque há um trabalho de base que precisa ser feito,  não corrermos para a identificação parcial das pessoas, porque trata-se de identidade das pessoas e trata-se de instituições E quando nós corremos para afirmar que é um funcionário de instituição X, acabamos pondo em causa as próprias instituições por comportamentos”, concluiu.

Autoridades da maior unidade hospitalar de Gaza , exigem justiça e alerta que situação pode afetar vários serviços neste período de alta procura.

A Autoridade Marítima apreendeu um camião que transportou 220 sacos de peixe miúdo seco, capturado de forma ilegal, no posto administrativo de Bajone, distrito de Mocubela, província da Zambézia. O pescado tinha como destino a província de Nampula. 

O país encontra-se actualmente em período de veda, uma medida que visa a preservação dos recursos pesqueiros, mas que continua a ser desrespeitada por alguns pescadores. O caso agora registado envolveu um carregamento significativo de peixe miúdo seco, transportado numa viatura que acabou por ficar atolada devido ao transbordo do rio Midir.

A situação facilitou a intervenção das autoridades marítimas, que procederam à apreensão do camião e do respectivo produto. O proprietário do pescado, visivelmente arrependido, alega que o pescado estava a ser transportado sem fins comerciais.

Segundo o Instituto Nacional do Mar (INAMAR), esta é a segunda viatura apreendida na província da Zambézia em menos de uma semana, elevando para cerca de 247 o número total de sacos de peixe apreendidos no mesmo período.

Há focos de lixo e muita imundície em várias artérias da cidade de Maputo. Munícipes acusam a edilidade de não recolher os resíduos há mais de duas semanas. O Conselho Municipal diz que não recolhe lixo devido à avaria de duas máquinas retroescavadoras usadas para abrir acessos para os camiões entrarem na lixeira de Hulene.

A Cidade de Maputo depara-se com dificuldades na gestão dos resíduos sólidos, o que resulta em acúmulo de lixo. 

Não precisa andar muito para perceber que a cidade, sobretudo nas zonas suburbanas, está tomada por lixo. São montes e montes de resíduos que, em alguns casos, chegam a ocupar os passeios e até faixas de rodagem

E os focos são incontáveis: na avenida Vladimir Lenine, entre as praças da OMM e dos combatentes, o lixo não passa despercebido. O mesmo acontece nos bairros de Maxaquene, Hulene, Ferroviário, Inhagoia, Aeroporto, Zimpeto e tantos outros, o que tira sono aos munícipes. Ouvimos a Constância Macamo, moradora do bairro Maxaquene. Queixa-se do cheiro nauseabundo que inala, diariamente.

“Esse lixo nos incomoda, nos incomoda muito, passamos muito mal, não passamos bem. Provoca tudo, mosquitos, moscas, mau cheiro, todas as casas, a gente nem cozinha, quando cozinha devemos meter, nem comemos fora, nós temos varandas, mas não ficamos nas nossas varandas por causa desse lixo aqui”, desabafou a munícipe. O lixo anda aos montes. Em alguns casos condiciona o trânsito. 

“Passamos Natal muito mal, isto aqui não dá para nada, lixo assim, não é como nós vermos aqui, sabe, quatro festivos acabaram assim com essa lixeira aqui, não dá. Mais de duas semanas atrás, não recolhiam o lixo, então as pessoas continuam a despejar, mesmo fora dos contentores”, falou Felix Manhiça.

De um lado a Edilidade não recolhe o lixo há mais de duas semanas, de outro, munícipes depositam os resíduos de forma desregrada. Manhiça explica que quando chamam a atenção aos vizinhos que deitam lixo na faixa de rodagem são mal vistos. 

“Alguém pode chegar com um carrinho aqui, despejar lixo na estrada de qualquer maneira. Nós tentamos chamar atenção, pedindo para que deixem doutro lado, respondem: onde é que entramos. Nós pagamos o município, por isso este trabalho é deles”.

O passeio central da avenida Julius Nyerere, depois da ponte de Xiquelene, encontra-se ocupado de lixo. Da circular de Maputo…até à entrada do Estádio Nacional do Zimpeto… nenhuma área escapou. Para além do aspecto, o ambiente é pesado. 

Edilidade sem acesso a Lixeira de Hulene 

A edilidade, que procura minimizar a situação, com abertura de ruas críticas, diz que o lixo não é recolhido por falta de acesso à Lixeira de Hulene, como explicou Sérgio Manhique, Director Municipal de Ambiente e Salubridade.

“Tivemos problemas com equipamento na lixeira do Hulene, as duas bulldozers que abrem os acessos estão avariadas, estão na reparação neste momento. E como deve imaginar, a recolha do lixo é um sistema, temos a parte de recolha, temos a parte do transporte, temos a parte de deposição final. Uma das partes é essa que é o nosso grande constrangimento, que é a deposição, aliado às chuvas, então está completamente difícil termos o acesso de forma regular dentro da lixeira. E isso acaba condicionando a outra parte do sistema, que é a recolha”, disse.

Sérgio Manhique nega que a retirada dos camiões do Município de Chimoio esteja por detrás da situação.

“Foi muito bom termos a ajuda do Chimoio, a qual agradecemos, mas os caminhões foram  substituídos. O que está a acontecer neste momento é o tempo de descarga dentro da lixeira. Se levarmos muito tempo para descarregar, os contentores enchem e consequentemente há esta situação que temos no terreno, por causa do tempo de descarga. Os caminhões estão lá perfilados, podem ir verificar, estão perfilados, levam muito tempo para depositar o lixo.  Há casos em que não conseguimos, com que os caminhões depositem todos no mesmo dia. Naturalmente que isto vai se refletir no terreno, no processo de recolha. E este momento é um momento crítico que nós temos. Há muita produção de lixo”, concluiu.

“Embora com recursos deficientes para a recolha e gestão de resíduos sólidos, a Edilidade de Maputo promete limpar toda a cidade em duas semanas”.

Uma jovem de 19 anos de idade foi violada e assassinada por malfeitores em Chongoene, província de Gaza. Já em Xai-Xai, um agente da polícia de trânsito perdeu a vida após ter sido atropelado, além de um idosa violada sexualmente,

O assassinato da jovem choucou os residentes de Cavelene, no distrito de Chongoene, onde uma jovem de 19 anos de idade foi surpreendida durante a madrugada de quinta-feira por malfeitores, que a violaram sexualmente ante de lhe tirarem a vida.

“As causas desta morte é a asfixia por estrangulamento e há possibilidade dela ter sofrido uma violação sexual conjunta nas bermas da Estrada Nacional Número Um, próximo a um local onde decorriam as festividades do Natal. Chegado lá, uma equipa multissectorial foi destacada ao local”, explicou o porta-voz da Polícia da República de Moçambique em Gaza. 

Por volta das 4 horas de sexta-feira, um automobilista atropelou mortalmente um agente da polícia de trânsito e colocou-se em fuga na via da praia de Xai-Xai.

“A vítima, neste caso, tinha 24 anos de idade e fazia-se transportar em uma motorizada.  O condutor do veículo foi o causador deste acidente. Depois de se ter apercebido que embateu com uma motorizada não se predispôs a socorrer a vítima. Ele viria a perder a vida após ter dado entrada no Hospital Provincial de Xai-Xai”, explicou.

Ainda em Gaza, pelo menos sete de um total de 14 doentes continuam a lutar pela vida na maior unidade sanitária deste ponto do país na sequência de três acidentes de viação, além de uma idosa que foi violada sexualmente no bairro Patrice Lumumba. 

 “Tivemos um caso de uma idosa de 60 anos de idade que foi vítima de violência sexual. Tivemos ainda registo de 14 pacientes vítimas de acidente de viação e 11 pacientes vítimas de agressão física”, revelou, director Clínico, Jeremias Laquene.

Pelo menos 65 pessoas deram entrada, no Hospital Central de Maputo, durante as comemorações do Natal, vítimas de traumas por acidentes de viação e outras 49 por agressão. Durante esse período houve também  algumas detenções em resultado de roubos na capital do país. 

Os traumas resultantes de acidentes de viação e agressões físicas continuam a liderar a procura por cuidados de saúde, na maior unidade sanitária do país, durante as festividades do Natal e do Dia da Família.

“Em relação às principais ocorrências, o número de casos mais elevado foi de traumas. Tivemos um número muito elevado de trauma, principalmente de acidentes de viação e agressão física. Em relação aos acidentes de viação, não tivemos casos colectivos, como em outros anos, mas tivemos muitos casos de acidentes isolados, que culminaram com um aumento de 35 pacientes”, disse o  director do Serviços de Urgências do Hospital Central de Maputo, Dino Lopes, recordando que no ano passado houve registo de 30 casos e neste ano tivemos 65 casos de vítimas de acidentes de viação, o que representa um aumento de 35 casos de acidentes.

Em relação à agressão física, o HCM registou 31 casos no ano passado contra 49 deste ano. Explicou ainda que sete pacientes deram entrada devido a intoxicação alcoólica.

“Em relação ao consumo de álcool, tivemos muitos casos de intoxicação alcoólica. De certo modo, todos foram atendidos prontamente. Tivemos também uma boa coordenação com os hospitais gerais e centros de saúde. De uma forma coordenada, nós fomos comunicando para os casos que ultrapassam a sua linha de atenção que foram transferidos para cá e, no total, tivemos 21 casos de transferência, dos quais 10 foram internados. A nossa capacidade de internamento é de 1.500 camas. No entanto, estamos com 60 e 59 camas disponíveis, porém temos alguma sobrecarga em alguns serviços, principalmente o serviço de medicina e cirurgia. Apesar de termos vagas, há serviços que estão extremamente sobrecarregados”.

Embora considere que este ano o Natal foi tranquilo, a Polícia da República de Moçambique na cidade de Maputo destaca a ocorrência de alguns casos criminais, entre furtos,  roubos e ofensas corporais, alguns dos quais resultaram em detenções. 

“Tivemos três casos de roubo, onde temos dois detidos de 18 e 22 anos de idade, respectivamente, na 14ª Esquadra, indiciados no tipo legal de roubo, em virtude destes terem se introduzido no interior de uma residência por via de arrombamento. Tivemos, como caso criminal, detenção de dois cidadãos de 29 e 30 anos de idade, respectivamente, na 14ª Esquadra da PRM, cidade de Maputo, bairro Ferroviário, por resistência ilegal e coação sobre servidor público, em virtude destes terem  recorrido a violência, incluindo ameaças contra agentes da PRM em serviço”, explicou Marta Pereira, porta-voz da PRM, na cidade de Maputo. 

Entre as ocorrências, o porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública, Leonildo Pelembe, destaca um incêndio de pequenas proporções, numa fábrica de óleo, na cidade de Maputo, que não causou danos humanos  nem materiais avultados e a ocorrência de acidentes de viação. 

“Quero destacar o acidente que houve na província de Inhambane, que foi do tipo despiste e capotamento, onde o motorista desta viatura de transporte semi-colectivo de passageiros, colocou-se em fuga. Deste acidente resultaram dois óbitos e 12 feridos, dos quais oito em estado grave. O Serviço de Salvação Pública foi chamado a intervir, isso foi em Zavala, para fazer o desencarceramento desta viatura e remover os feridos e transportá-los logo para o Hospital Distrital de Quissico”, disse.

 No geral, o Serviço de Salvação Pública fez uma apreciação positiva, justificando pelo facto de não havido registo de nenhum caso de afogamentos, o que segundo Pelembe mostra claramente que existe algum respeito pelas medidas de segurança. 

Para as festividades do fim de ano que se avizinham, o porta-voz do SENSAP apela ao manuseio correcto de objectos pirotécnicos durante o período recomendado. 

A Primeira-ministra, Benvinda Levi, desafia o novo PCA do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), Adolfo José Albino,  e a sua equipa de trabalho a serem proactivos na adopção e implementação de políticas e acções que dinamizem, cada vez mais, as actividades que ocorrem no espaço marítimo, lacustre, fluvial e costeiro, tendo em conta o seu impacto no processo de crescimento sócio-económico do país.

Falando durante a tomada de posse de novos dirigentes, Levi disse ainda que o novo PCA do INAMAR deve garantir a estrita observância da legislação vigente no que concerne ao ordenamento territorial, fiscalização, protecção e conservação do meio ambiente.

Segundo ela, só desta forma é que se pode assegurar a conservação e preservação dos ecossistemas aquáticos, ao mesmo tempo que se garante uma exploração sustentável dos recursos que permitam a geração de mais postos de trabalho e renda para os moçambicanos, sobretudo jovens e mulheres.

Na mesma cerimónia, Benvinda Levi empossou Júlio Bastos Picardo como novo director-geral  do Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão de Infra-estruturas Pesqueiras (INFRAPESCA), que deverão centrar a sua atenção no desenvolvimento de infra-estruturas de apoio à pesca e aquacultura, que incluam a criação de condições apropriadas de manuseamento e de conservação dos produtos pesqueiros, desde a sua captura até a colocação no mercado interno e externo.

“A nova direcção do INFRAPESCA deverá continuar a aprimorar e a consolidar os mecanismos de coordenação e articulação com o sector privado, no âmbito da parceria público-privada, para garantir o aumento da produção de pescado a nível nacional, o que irá concorrer para a criação de mais postos de emprego e renda, bem como contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos moçambicanos”, desafiou Benvinda Levi. 

A governante espera ainda que o novo timoneiro desta instituição implemente acções que concorram para maior rentabilidade das infra-estruturas de manuseamento do pescado e demais operações portuárias das frotas de pesca artesanal, semi-industrial e industrial.

Dirigindo-se ao novo director-adjunto do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), a Primeira-ministra instou o mesmo a focar a sua atenção na implementação de acções que concorram para o aperfeiçoamento dos elos entre os centros de produção e os mercados.

É que segundo Benvinda Levi, a  comercialização agrícola constitui um dos pilares essenciais para a dinamização da agricultura, estabilização de preços dos produtos agrícolas no mercado interno e promoção das exportações. 

A governante entende também que, a par disso, a comercialização agrícola estimula os agricultores, em particular do sector familiar, a aumentarem a produção e produtividade, com particular incidência para os cereais, contribuindo, deste modo, na melhoria da sua renda.

“Para o efeito, é necessário que, alinhado com o seu director, concorra para a consolidação do papel do ICM como agente de comercialização agrícola de último recurso que assegura a compra, agenciamento, intermediação, armazenamento, conservação o escoamento de excedentes agrícolas”, disse, sublinhando que “no âmbito da estabilização de preços e da segurança alimentar, o ICM deve igualmente reforçar as suas intervenções no que concerne a constituição de reservas estratégicas de cereais, leguminosas e oleaginosas, de entre outros produtos”.

Em relação à nova directora-geral adjunta do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), Benvinda Levi anotou que a empossada deverá coadjuvar o director-geral, no desenvolvimento de acções que estimulem o envolvimento e a participação activa das MPME ́s em todos sectores da actividade económica do nosso país.

Para o efeito, segundo disse, deverá dar o seu máximo contributo na expansão de incubadoras de empresas e na consolidação das ligações entre as MPME’s e as cadeias de valor dos mega-projectos. A primeira-ministra recomendou ainda a todos os empossados que pautem por uma gestão criteriosa e orientada para resultados, o que requer trabalho em equipa e comunicação permanente, a nível de direcção, e desta com os demais colaboradores.

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