O País – A verdade como notícia

As autoridades migratórias apelam ao uso de fronteiras alternativas a Ressano-Garcia, na província de Maputo, por conta das enchentes que se verificam na Fronteira do Lebombo, do lado Sul-Africano.

O apelo surge na sequência das longas filas de espera dos viajantes que continuam a verificar-se no lado sul-africano.

A porta-voz do Comando Conjunto, Cármen Mazenga, citada pela Rádio Moçambique, explica que me alternativa da fronteira de Ressano Garcia, os viajantes podem optar pelas fronteiras de Goba, Namaacha e Ponta de Ouro.

Na Cidade de Maputo, várias famílias celebraram o Natal em convívio, em casa, e vários cidadãos passaram o dia a trabalhar. “O País” traz histórias de profissionais que há anos dedicam esforços em benefício do próximo, mesmo no Dia da Família. 

Receber quem chega ao mundo pela primeira vez foi o que Maria Mabasso escolheu e jurou fazê-lo para toda a vida. Assim o faz há oito anos e, neste 25 de Dezembro, não foi diferente. “Sou enfermeira já há oito anos. Meu trabalho consiste em trazer novas vidas ao mundo. Foi o que nós juramos desde a formação, graduação, até agora”, afirma.

É Natal, mas a profissão a obriga que passe o dia no local de trabalho. Longe da confraternização, Maria Mabasso passa repetidamente pelos corredores do Hospital Geral José Macamo, circula pela sala de parto e noutros sectores da maternidade. A sua missão é salvar vidas e essa tem sido a sua prioridade nos últimos oito anos.  

“É mais agradável trazer uma criança ao mundo, pois uma mulher fica nove meses à espera de um bebé. Aquele bebé não é só esperado pela mãe, é esperado pela mãe, pelo pai, pelos avós, pelos vizinhos. Nós como enfermeiras, quando recebemos o bebé, entregamos à mãe, é uma satisfação que não tem como mensurar”. 

A enfermeira não passou o Natal ao lado da sua família de sangue, mas ao lado daqui a sua profissão a deu, que cresce a cada dia que um novo paciente cruza o seu caminho. 

“De momento que tu pões a bata branca, tu já sabes que o familiar não é só o grau parentesco, não é só o grau sanguíneo. É aquele que tu lhe acolhes, já é teu familiar.” Cuidar da saúde do próximo e salvar vidas foi o que também escolheu Elísio Chauque, médico há 17 anos. Mesmo passando o dia longe da família, o Natal carrega, para si, um significado forte. 

“Para mim, estar aqui significa vitória. É exercer aquilo que eu gosto de fazer, aquilo que eu aprendi, aquilo que eu sei fazer com gosto. Primeiro é salvar as vidas, depois daqui é a família. Se nós não nos fazermos presentes aqui, muita gente pode perecer, e nós vamos carregar o sentimento de culpa.”

Fazer bem ao próximo é o que o move. Por isso, faz questão de trabalhar na quadra festiva no Natal e no fim do ano, período em que a procura por cuidados de saúde aumenta. Olhar atento, enquanto vigia todos os lados, para garantir que o local está seguro. Mulher, mãe e esposa, Helena esforça-se, muitas vezes durante a noite, em benefício da segurança do local onde trabalha.  

“Eu gosto muito do meu trabalho, eu estou na segurança há mais de seis anos. Esse não é o primeiro ano a trabalhar nos dias de festa, de família. É só agradecer a Deus e não parar de trabalhar. Trabalhar dignifica o homem, o trabalho dignifica o homem. Para a família estar em pé, graças ao trabalho”. Ser agente de segurança é um trabalho não tão fácil, mas Helena o faz por amor à família, mesmo que tenha que abrir mão da confraternização do dia 25 de Dezembro. 

Nas ruas ou nos mercados estiveram os vendedores de produtos alimentares, que dependem de receitas diárias para sobreviver. E porque a ocasião era também para fortalecer os laços de amor pelo próximo, Gina Josefa passou o dia na sua banca, no mercado Malanga, à busca de sustento para a sua família. 

Regressar à casa, só depois de garantir uma refeição digna, para o Dia da Família, essa foi a meta estabelecida pela mulher.  “Eu gostaria que eu estivesse em casa, mas não consegui, porque as pessoas, como ainda não receberam, não estão adquirindo as compras como deve ser. Estamos aqui a busca do pão. É um dia muito especial, mas ainda não consegui nada. Vou estar em casa com a minha família. Ao sair daqui, é que vou estar em casa com a minha família.”

São vários os profissionais que passaram o Natal e Dia da Família longe dos seus familiares e amigos. Deles fazem parte jornalistas, policiais, bombeiros, transportadores e outros. 

Algumas pessoas partiram, esta quarta-feira, do Terminal Rodoviário da Junta, na cidade de Maputo, com destino a diferentes pontos do país. As dificuldades registadas na fronteira do lado sul-africano são apontadas por muitos viajantes como a principal razão para as deslocações de última hora.

Até às 9 horas do dia de Natal, o Terminal Rodoviário da Junta apresentava algum movimento de saída de pessoas e bens, muitos dos quais provenientes da África do Sul, com destino às províncias de Inhambane e Gaza.

Questionados sobre as razões das viagens em pleno dia festivo, os passageiros mostraram-se unânimes nas respostas. Arcanjo Simão, um dos viajantes ouvidos por O País, disse estar a seguir viagem para a província de Inhambane, onde a família o aguardava.

“Sair em pleno Natal deveu-se a vários compromissos que tive de cumprir antes de deixar a cidade de Maputo, pois vou permanecer algum tempo fora”, explicou.

Muitos dos viajantes utilizam o Terminal da Junta como entreposto e denunciam dificuldades no processo de travessia da fronteira do lado sul-africano. Juvêncio de Jesus, de malas prontas para a cidade de Inhambane, lamenta não ter conseguido passar a quadra festiva junto da família.

“Neste momento, eu gostaria de estar com a minha família a festejar, mas por causa das dificuldades nos transportes acabámos por viajar com muito sacrifício. Sair da África do Sul é quase uma missão impossível. Só depois de chegar a Maputo é que a viagem fluiu”, contou. Situação semelhante foi relatada por Amosse Ngovene, de 52 anos de idade, que desde o dia 23 tenta chegar à cidade de Chókwè vindo da África do Sul.

“Eu já devia ter chegado a casa para estar com a minha família, mas não consegui devido às longas filas. Há muita dificuldade para atravessar a fronteira do lado sul-africano, ao contrário do que acontece do lado moçambicano, onde o processo é mais célere”, afirmou.

Apesar do ambiente típico da quadra festiva, os transportadores dizem que gostariam de ter registado um movimento mais intenso de passageiros. As autoridades do terminal acompanham de perto o fluxo de viajantes e reforçam a sensibilização dos condutores para a observância das normas de segurança ao longo do percurso. Segundo Gil Zunguze, representante dos transportadores, a prioridade é garantir viagens seguras. “Estamos aqui para acautelar estas situações, sensibilizando motoristas e passageiros. É importante que os condutores apliquem, na estrada, os princípios aprendidos na escola de condução, assumindo a responsabilidade de transportar as pessoas em segurança até ao destino”, sublinhou. Entretanto, o movimento ao longo das principais estradas do país continua a decorrer de forma calma.

Maputo registou fraco movimento no comércio e transporte de passageiros 

O comércio e os transportes funcionaram a meio gás durante a celebração do Natal, na cidade de Maputo. As lojas formais estavam fechadas. Apesar do fraco movimento, alguns vendedores informais fizeram-se aos seus postos de trabalho para tentar ganhar mais algum dinheiro.

Daniel Abel, de 26 anos, vendedor informal desde 2017, afirma que até poderia ter escolhido ficar em casa e festejar com a família, mas as condições não lhe permitem.“Eu tenho de estar aqui na rua a ver se consigo mais dinheiro para pão para os meus filhos.”

O comércio não fluía com normalidade, mas há quem tenha conseguido superar as metas. É o caso de Santos Saúte, vendedor informal há mais de 10 anos, que recebeu um número considerável de clientes. 

Em relação à disponibilidade do transporte de passageiros, a procura não respondia à oferta.” Não há nada. O negócio não anda. Entrei às 6h, mas ainda não consegui fechar a receita. Não há passageiros”, destacou Rui Cumbi, transportador semi-colectivo que opera na rota Baixa-Xipamanine, na cidade de Maputo.

Dezenas de famílias deslocadas devido a inundações na cidade de Maputo celebraram o Natal em condições precárias. Em alguns casos, chá e verdura foi o melhor que se conseguiu para o dia.

“O País” visitou, no dia de Natal, as dezenas de famílias acolhidas no centro de acomodação de Romão, vulgo Capelinha, que abandonaram as suas casas entre 2020 e 2021 por conta da água das chuvas que invadiram as suas residências. Desde lá, estas tendas têm sido o seu lar e é aqui onde têm celebrado as festas de Natal e fim de ano há quatro anos. 

Naquele centro vivem 33 famílias, mas parece não haver ninguém, sobretudo para um dia de festa. É que a maioria das vítimas abandonou as tendas, na busca de melhores condições para celebrar o Natal.  

Quem ficou, por falta de opção, sequer encontra motivos para celebrar, tal é o caso de Amélia Langa, uma das vítimas de inundações, que ali vive há mais de 4 anos.  “Não estou a passar bem por aqui, afinal não estou na minha casa, mas é o que Deus me deu, a vida. Agradeço”. Questionada sobre os preparativos da festa de Natal, ela respondeu: “Só preparei carne e muitas outras coisas que Deus me deu”.

Sobre as lembranças do natal do passado. Ela reagiu, dizendo que a esta altura estaria reunida com a família, a mãe, sogra, mas só ficaram lembranças. Panelas no fogo e galinhas depenadas, de um lado e doutro, os jovens alimentando a vaidade, procuravam enfeitar o ambiente, mas a nuvem da miséria era mais forte.

Famílias que só conseguiram arranjar verduras para passar refeições, no lugar do “habitual” banquete de carnes, doces e salgados.  Na sua tenda vivem sete pessoas. A idosa conta que tem sido assim nos quatro anos que vive naquele lugar.  

Ainda que em condições precárias, o Natal deste ano vai ter um sabor diferente. De acordo com a promessa que o município de Maputo fez a estas famílias, este ano será o último em que o Natal e o final de ano será celebrado neste centro de acomodação. É que o local para reassentamento já está pronto.

De um lado o alívio, do outro a preocupação pela incerteza das datas de partida. Não é apenas quem não tem casa que não tem motivos para celebrar. Armando Mulungo tomou chá, no lugar do almoço de Natal.  Armando, igual a tantos outros moçambicanos, têm a esperança de que 2026 traga mudanças na sua vida.  

 

O Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), na Zambézia, reuniu-se esta semana com líderes comunitários da cidade e do distrito de Quelimane, com o objectivo de reforçar a segurança pública durante a quadra festiva do Natal e do fim de ano.

O encontro contou com a participação de líderes comunitários de diferentes escalões, reconhecidos pela sua influência nas respectivas comunidades, numa iniciativa que visa fortalecer a cooperação entre a polícia e a população na prevenção e combate ao crime.

Na ocasião, o comandante provincial da PRM na Zambézia, Marino Muchanga, destacou o papel estratégico das lideranças comunitárias na manutenção da ordem e segurança públicas. Segundo o dirigente, os líderes comunitários são “actores relevantes e parceiros da polícia, uma vez que vivem e dirigem as comunidades, conhecendo melhor a realidade local, o que lhes permite ter maior controlo da situação no terreno, muitas vezes antes da intervenção policial”.

Muchanga explicou ainda que o encontro teve como finalidade solicitar, de forma humilde, a colaboração das lideranças comunitárias, de modo a garantir uma ligação permanente com a corporação policial, evitando assim a ocorrência de casos criminais durante o período festivo.

Em resposta ao apelo, os líderes comunitários manifestaram total disponibilidade para colaborar com a PRM, assegurando que tudo farão para que a quadra festiva decorra sem sobressaltos. João Bernardo, líder comunitário em Quelimane, afirmou que a relação entre a polícia e a comunidade tem sido positiva, destacando a criação do policiamento comunitário como uma das estratégias eficazes para a prevenção da criminalidade.

Entretanto, as autoridades alertaram para a prática recorrente de algumas famílias guardarem dinheiro em casa durante as épocas festivas, situação que acaba por incentivar a acção de assaltantes e, em muitos casos, resultar em agressões físicas contra os proprietários.

Face a este cenário, a PRM apelou aos cidadãos que movimentam pequenas ou grandes quantias monetárias a optarem pelo depósito do dinheiro em instituições bancárias, como forma de reduzir os riscos de assaltos. “Neste quesito, estamos disponíveis para acompanhar as pessoas que queiram protecção para o banco” disse.

Os líderes comunitários saudaram a iniciativa da PRM e sublinharam a importância do trabalho conjunto, da união e da cooperação entre as lideranças comunitárias e a polícia como fatores-chave para a prevenção do crime e a resolução eficaz dos problemas de segurança pública.

O Comando Provincial da PRM reiterou que a segurança pública é uma responsabilidade partilhada e apelou à população para denunciar qualquer movimento suspeito nas suas comunidades.

A Cidade de Maputo já colocou em funcionamento centros temporários destinados a receber moradores afectados por inundações em bairros residenciais.

O anúncio foi feito pela vereadora do pelouro de Saúde e Qualidade de Vida, Alice de Abreu, em entrevista à Rádio Moçambique.

“Os centros estão preparados e prontos para acolher pessoas que necessitem de abrigo devido ao acúmulo de águas em suas residências, oferecendo condições mínimas para esse efeito. No sector da saúde, realizamos regularmente a vigilância epidemiológica e estamos reforçando este processo para prevenir doenças típicas desta época”, explicou.

Alice de Abreu acrescentou que a edilidade está a intensificar acções de prevenção e mitigação das inundações nas áreas de maior risco da capital.

Duas pessoas morreram e outras 12 contraíram ferimentos graves e ligeiros num acidente de viação ocorrido esta quarta-feira, no distrito de Zavala, na província de Inhambane.

A confirmação do sinistro, ocorrido por volta das 6h, foi dada pelo administrador de Zavala.

Segundo relatos, o semi-colectivo, que seguia no trajecto Maputo –Maxixe, tinha 19 passageiros contra a capacidade instalada de 15 ocupantes.

A Polícia de Trânsito fez-se ao local de imediato e socorreu as vítimas ao Hospital local onde recebem assistência médica.

O Hospital Provincial de Tete passou a dispor de uma nova máquina de Raio X digital, um equipamento moderno e tecnologicamente avançado que vem reforçar a capacidade de diagnóstico da maior unidade sanitária da província.

Com recurso à inteligência artificial, o novo aparelho permite a captação de imagens de alta qualidade e a sugestão de diagnósticos, auxiliando os profissionais de saúde na identificação mais rápida e precisa de diversas patologias.

O Hospital Provincial de Tete, passou a contar com uma nova máquina de Raio X digital, um equipamento mais moderno, tecnológico e eficiente, que vem reforçar a capacidade de diagnóstico da maior unidade sanitária da província.

O novo aparelho distingue-se pela incorporação de tecnologia de inteligência artificial, que permite não só a captação de imagens de alta qualidade, como também a sugestão de diagnósticos, auxiliando os profissionais de saúde na identificação mais rápida e precisa de diversas patologias.

A Secretária do Estado na Província de Tete, Cristina Xavier Mafumo, destacou os benefícios que a nova máquina de Raio X poderá trazer aos profissionais de saúde, sobretudo no que diz respeito à segurança no local de trabalho.

Cristina Xavier manifestou preocupação com a qualidade do atendimento humanizado nas unidades hospitalares, sobretudo nos serviços de maternidade.

A governante falava no âmbito de uma visita efetuada, na tarde desta segunda-feira, ao Hospital Provincial de Tete, com o objetivo de aferir o nível de prontidão daquela unidade sanitária face à quadra festiva.

O vice-comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Aquilasse Manda, exige prudência da Polícia da República de Moçambique, de modo a garantir zero acidentes de viação durante a época festiva. Aquilasse Kapangula Manda não quer nem um agente envolvido em casos criminais.

O vice-comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Aquilasse Manda, orientou, nesta quarta-feira, uma parada militar no Comando Provincial da PRM na Província de Maputo. Manda deseja uma quadra festiva ordeira e, para o efeito, exigiu cumprimento escrupuloso das regras do comando.

“Não gostaríamos que houvesse colegas nossos que pudessem contrariar aquilo que são as instruções que foram dadas e que têm sido permanentemente monitoradas pelos dirigentes mais próximos de cada um de nós. Cada um de nós é vigilante e é assessor do outro colega com quem estiver. Nós devemos ser facilitadores e não criadores de problemas. A nossa tarefa principal é controlarmos para que não haja problemas”, alertou Manda, falando a agentes da PRM.

Na ocasião, Kapangula Manda intensificou o seu discurso para a Polícia de Trânsito, exigindo que seja pacificadora na estrada e tome medidas duras contra os condutores, em casos extremos.

“Os colegas que estão nas vias, a vossa tarefa é de monitoria, para ver quem está a criar problemas e corrigir. Nesta fase, não estamos para punir cidadãos, mas sim temos a maior tarefa de poder aconselhar, para que cheguem bem aos seus destinos”, aconselhou.

Ademais, o vice-comandante-geral apelou para que os agentes da Polícia da República de Moçambique não confisquem documentos dos automobilistas vindos de outros cantos do país e dos países vizinhos, mas que deixem essas actividades a outros ramos de fiscalização.

“Não estamos autorizados a arrancar cartas ou apreender cartas ou livretes dos condutores, porque as viaturas, a partir do ponto de partida, já têm a fiscalização e, como certificado, têm a vinheta, e esses estão autorizados a transitar no nosso território”, esclareceu.

Aquilasse Manda concluiu prometendo ser implacável a casos de corrupção e outras práticas que possam colocar em causa a imagem da corporação.

“É preciso estarmos atentos. Não queremos nem sequer uma queixa de algum cidadão de que foi extorquido. Portanto, sujar um grupo maior só devido a uma acção de um indisciplinado… Tomaremos medidas que possam desencorajar a ele, mas os outros… Ali não vamos evitar”, disse, acrescentando que “neste período, não gostaríamos que houvesse faltosos – estamos a falar de indisciplina. Não gostaríamos que algum colega nosso fosse preso ou detido por alguma irregularidade ou por algum comportamento desviante”.

Aquilasse Manda diz que até agora não há incidências que alarmam a corporação e a sociedade, desde o lançamento das operações da quadra festiva.

 

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