O País – A verdade como notícia

O presidente do Conselho Municipal de Maputo, Rasaque Manhique, procedeu, nesta quinta-feira, 04 de Dezembro, à entrega da primeira casa multifamiliar, no âmbito da requalificação do Bairro de Chamanculo “C”, no Distrito Municipal Nhlamankulu.

O projecto, construído em parceria com a organização Arquitectura Sem Fronteiras e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, visa garantir acesso à habitação condigna aos munícipes. É uma construção em altura, beneficiando duas famílias constituídas por 15 pessoas.

Na ocasião, Rasaque Manhique explicou que a iniciativa demonstra como a Cidade de Maputo vai crescer e apelou às famílias beneficiárias para cuidarem da infra-estrutura, de modo a servir de exemplo para o bairro, distrito e toda Cidade de Maputo.

O representante dos beneficiários, Celso Mungoi, agradeceu a iniciativa, pois as suas residências ganharam nova estrutura física e passam a proporcionar melhores condições de habitabilidade. Garantiu que as famílias vão elevar e desenvolver a cooperativa instalada na parte frontal do edifício.

 

CMM continuará implacável no combate à corrupção

O presidente do Conselho Municipal de Maputo, Rasaque Manhique, reafirmou que a edilidade continuará implacável no combate à corrupção.

O pronunciamento foi feito na manhã desta quinta-feira, 4 de Dezembro, na cerimónia de abertura da capacitação alusiva à passagem da Semana Internacional de Combate à Corrupção.

Presente no evento, a procuradora-chefe da Cidade de Maputo, Natércia Dias, disse que a capacitação, promovida em parceria com o Conselho Municipal, é um gesto de responsabilidade institucional, coragem e compromisso com o bem-servir aos munícipes.

O ministro dos Transportes e Logística exortou, nesta quinta-feira, em Sofala, os reguladores de trânsito a não negociarem as normas de segurança rodoviária e a serem os primeiros a assegurar o cumprimento das normas de circulação nas estradas, com vista a mitigar acidentes de viação.

Parte do troço da Estrada Nacional Número Seis, entre Beira e Inchope, foi palco, nesta quinta-feira, de uma fiscalização rodoviária liderada pelo ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, que está de visita à província de Sofala.

A fiscalização visava o controlo da lotação de passageiros nos transportes de passageiros, de velocidade, entre outros.

Uma das maiores infracções encontradas no meio dos operadores de transportes  semicolectivos de passageiros foi a condução sem habilitação para a prestação de serviços públicos.

Alguns dos automobilistas receberam repreensão directa do ministro dos Transportes e Logística quando tentavam justificar a falta de documentação.

“Mas não é justificação isso, porque você está pôr em risco a vida das pessoas. Tem de averbar e ter serviço público, porque devia ter terminado antes para não ter multa, e assim vai acabar por ter multa pesada. De que vale você ganhar 10 mil meticais para depois levar esse mesmo dinheiro e pagar a multa?”, perguntou o ministro.

Foram igualmente encontradas viaturas a transportar passageiros acima da lotação, que eram imediatamente descarregados e conduzidos para outras viaturas.

O ministro dirigiu-se depois aos reguladores de trânsito e exortou-os a assegurarem com rigor o cumprimento das regras de estrada.

“A polícia tem de diminuir a negociação e aplicar as normas – tão simples quanto isso. As normas não podem ser negociadas, é para serem aplicadas. As normas que nós temos são suficientes e, se elas forem aplicadas, e nós conseguimos fiscalizar, já estaremos a dar uma contribuição bastante grande. Se vocês não se fizerem respeitar, os ‘chapeiros’ não vos vão respeitar”, disse.

Para João Matlombe a Polícia de Trânsito deve tomar a liderança na mitigação dos acidentes de viação. “Tudo o que acontece, a agressão que acontece entre automobilistas e a polícia, nós é que criamos. Nós estamos a criar uma relação excessiva de amizade com infractores. Então, quando um infractor é amigo de quem fiscaliza, não há respeito e passa a mensagem a outro”, afirmou.

A finalizar, o ministro dos Transportes e Logística continuou a apelar ao cumprimento das normas. “Ou a gente faz cumprir as normas e eles nos respeitam, ou, caso contrário, vão brigar convosco”, frisou.

Neste ano, foram registados em Sofala, de Janeiro a esta parte, 43 acidentes de viação contra 39 no ano passado. 

A capital do país é, desde a passada quarta-feira, o centro da Juventude moçambicana, que participa na III Jornada Nacional, evento liderado pela Igreja Católica e que junta jovens de todo país.

A Missa de Abertura da III Jornada Nacional da Juventude, presidida por Dom João Carlos, Arcebispo de Maputo e Presidente do Comité Organizador Local, marcou solenemente o início deste grande encontro juvenil.

Foi celebrado na Sé Catedral de Maputo, na festa de São Francisco Xavier, Padroeiro das Missões. Na sua homilia, o Prelado acolheu calorosamente os jovens de todas as dioceses do país, afirmando que Maputo se tornara, naquele dia, “um grande cenáculo”, lugar de reunião, oração e envio.

Dirigindo-se com particular carinho à juventude, Dom João Carlos recordou que o encontro com Cristo muda o coração e desperta o desejo de transformar o mundo. Sublinhou que este é o verdadeiro estilo missionário ao qual a Igreja convida: um estilo feito de proximidade, compaixão e escuta.

Reconhecendo os desafios que os jovens enfrentam, o Arcebispo encorajou-os a não se deixarem intimidar pela sensação de pequenez, pois, aos olhos de Deus, cada um deles é grande. “Somos grandes porque Ele confia em nós”, afirmou, chamando os jovens a assumirem o seu papel na missão evangelizadora.

Inspirando-se no testemunho de São Francisco Xavier, Dom João Carlos lembrou que a fé não é um peso, mas uma alegria; a missão não é um dever triste, mas uma festa; não é perder tempo, é ganhar a vida. Esta mensagem marcou profundamente o espírito da celebração, convidando os jovens a viverem a JNJ como um caminho de entusiasmo e entrega.

O Arcebispo destacou ainda que a Jornada Nacional da Juventude é um espaço privilegiado de encontro: com Deus, com a Igreja, com diferentes culturas e com a voz do Espírito Santo. Convidou todos a levarem, ao longo destes dias, “a alegria de Cristo onde houver tristeza”, e o perdão onde existirem feridas.

Dom João Carlos concluiu reafirmando a importância da juventude para a Igreja e para Moçambique, desejando que esta III Jornada Nacional da Juventude seja, para cada participante, um verdadeiro Pentecostes, capaz de renovar corações, inspirar decisões e fortalecer a missão.

Manasse diz que evento é momento importante para a igreja

Entre cores, sorrisos, danças, abraços, a cerimónia de abertura deu o tom para um encontro que promete marcar vidas, fortalecer a esperança e renovar o espírito missionário de cada participante.

A tão aguardada Jornada Nacional da Juventude pela Juventude Cristã de todo país, terá a duração de 5 dias, com o fim previsto para o dia 7 de Dezembro de 2025, a cerimónia de abertura foi marcada com o início de dias cheios de fé, alegria e comunhão.

Para Caifadine Manasse, que participou em representação do Presidente da República, a celebração da Jornada Nacional da Juventude é, sem dúvida, um evento importante na vida da Igreja em particular, um momento privilegiado de encontro com os jovens, um instrumento de evangelização do seu mundo e de diálogo com os mesmos.

“Não esqueçamos que a Igreja tem tantas coisas para dizer aos jovens e os jovens tem tantas coisas a dizer à Igreja, e estes jovens são também uma prioridade presidencial para o Governo, liderado por Sua Excelência Daniel Chapo, Presidente da República’’, disse Manasse.

A Jornada Nacional da Juventude (JNJ) é um evento religioso, que reúne católicos, sobretudo jovens, fruto da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), instituído pelo Papa João Paulo II, a 20 de Dezembro de 1985.

A Primeira-Dama defende que deve haver maior inclusão da pessoa com deficiência nos diferentes sectores. Gueta Chapo explica que só assim haverá maior integração econômica e na esfera política deste grupo. 

A Primeira-Dama dirigiu, esta quarta-feira, as cerimónias centrais do Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, em Ressano Garcia, na província de Maputo. 

No local, Gueta Chapo ofereceu cadeiras de rodas, moletas e produtos alimentares diversos a famílias carenciadas, de seguida explicou que a pessoa com deficiência não deve ser deixada para trás, pois tem o seu contributo no desenvolvimento do país.

“ Este ano celebramos o dia 3 de dezembro sobre o lema “Fortalecer a liderança das pessoas com deficiência ” na construção de um futuro inclusivo e sustentável. E chama a atenção para a necessidade das pessoas com deficiência assumirem a liderança e participar ativamente na construção de uma sociedade mais inclusiva em alinhamento com os objetivos do desenvolvimento sustentável e com a Agenda 2030, os quais exortam que ninguém seja deixado para trás no processo de desenvolvimento.” 

A esposa  do Presidente da República explicou que garantir a inclusão social da pessoa com deficiência e combater as desigualdades são prioridades. 

“O governo de Moçambique está comprometido com a inclusão das pessoas com deficiência, tendo aprovado vários instrumentos de defesa dos direitos humanos a destacar a política de ação social, o regulamento sobre acessibilidade, a estratégia de educação inclusiva e a lei de proteção e o respeito dos direitos e liberdade fundamentais  da pessoa com deficiência.”

A realização deste evento coincidiu com o início de uma visita de dois dias da Primeira-Dama à província de Maputo. 

Naquele ponto do país,  reuniu-se com líderes comunitários e visitou a Associação Agrícola de Mulheres, no Posto Administrativo da Moamba-Sede, onde prometeu apoiar os produtores. 

“ Vamos apoiar, vamos produzir mais para nós garantirmos a compra desses produtos. As pessoas que nos ajudarmos irão também receber produtos frescos. Vamos trabalhar, vamos produzir mais (2:39) para nós também podermos ajudar”

A visita à província de Maputo termina esta quinta-feira. 

O Município de Nampula vai adquirir máquinas para fazer obras nas estradas suburbanas. Está prevista ainda a aquisição de um camião de abertura de furos de água para minimizar o drama naquela cidade.

O facto é que a edilidade de Nampula levou um ano a reabilitar obras em quase toda a zona cimento, o que para o edil, Luís Giquira, não se tratou de priorização o centro urbano central, mas que era preciso começar de algum sítio.

Por isso, a partir do próximo ano, de acordo com o edil, o Município vai adquirir máquinas para que, a título próprio, possa intervir nas estradas.

Com cerca de um milhão de habitantes, o Município de Nampula debate-se com graves problemas de abastecimento de água potável. A empresa Águas da Região Norte garante um abastecimento de apenas 30%. A edilidade quer assumir protagonismo na provisão de água à população e, por isso mesmo, vai adquirir, também, um camião que vai garantir a abertura de furos em quase todos os bairros.

São investimentos que Luís Giquira garante estar a fazer com recursos colectados internamente, até porque dos 10 meses que tinha de atraso do Fundo de Compensação Autárquica, apenas esta terça-feira recebeu o valor correspondente a dois meses.

Entretanto, a situação dos vendedores ambulantes ainda afigura-se uma batalha longe do fim, mas Luís Giquira, edil de Nampula, garante que o Município vai continuar a dialogar e a trabalhar para que a situação esteja controlada e todos tenham um lugar dentro dos mercados.

Os quiosques, que foram removidos nas avenidas Paulo Samuel Kankhomba e na Av. Eduardo Mondlane, poderão ser colocados numa praça de alimentação que está a ser projectada.

O Ministério da Saúde diz que está a investigar o suposto desvio dos medicamentos de tratamento do HIV/sida, os Antirretrovirais, que supostamente foram usados como vitaminas para frangos na província de Tete.

Ussene Issi, ministro da Saúde, avançou que uma equipa multi-sectoriais está naquela província para entender, em duas perspectivas: primeiro o crime do desvio de medicamentos do sistema nacional de saúde, segundo sobre o facto de se estar a aplicar este tipo de químicos a animais domésticos, para consumo humano, o que configura um perigo para a saúde Pública.

Recorde-se que o assunto foi despoletado na imprensa nacional, citando um estudo feito em Tete, pela organização Galamukani, que apurou o seguinte: “Produtores de frangos, em Tete, estão a usar Antirretrovirais como vitamina para a engorda das aves”. A mesma imprensa cita o pesquisador Isaias dos Anjos, que teria constatado que os fármacos são desviados das unidades sanitárias, num esquema já antigo.

“Os avicultores contactam os profissionais da Saúde, que desviam os fármacos para a venda ilícita. Uns vendem entre 160 e 250 meticais cada frasco e outros trocam anti-retrovirais pelos frangos”.

O Ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, recebeu esta quarta-feira no seu gabinete de trabalho, a nova Direção da Associação Nacional de Jovens Empresários, eleita no dia 17 de Julho de 2025.

A direção liderada pela jovem empresária Mara Cancune, trazia consigo cumprimentos de apresentação ao Ministro da Juventude e Desporto, Caifadine Manasse, por este ser o sector que responde pela juventude no Governo de Moçambique.

Foram temas da audiência concedida à nova direcção da ANJE, o fortalecimento das relações de cooperação entre a Associação Nacional de Jovens Empresários e o Ministério da Juventude e Desporto, no que concerne a identificação contínua de oportunidades para os Jovens empresários, e bem como a abertura da organização empresarial juvenil em continuar com o seu papel de sensibilização cívica e empresarial dos jovens moçambicanos.

Manasse enalteceu o gesto da nova direcção em se apresentar ao Governo, por via do Ministério da Juventude  e Desporto, e mostrou total abertura em continuar as relações de trabalho conjunto, apelando que a ANJE lidere de forma abrangente o crescimento de mais jovens empresários no país.

Para Caifadine Manasse ter diariamente o surgimento de mais jovens empresários significa múltiplos ganhos não só para os jovens, mas também para o país, por via de geração de mais empregos, mais colecta de impostos que permitem o funcionamento e crescimento do país, o que vai fortalecer a economia nacional.

O Ministro da Juventude e Desporto disse ainda que é preciso que ANJE explique continuamente aos jovens que o sucesso tem seus processos que devem ser respeitados e a autodisciplina é uma chave de sucesso para que os pacotes de financiamento criados pelo governo surtam impacto.

O distrito de Ancuabe está sob fogo cruzado devido à constante circulação dos terroristas.

Ancuabe fica mesmo no centro de  Cabo Delgado e era um dos poucos  distritos considerados relativamente seguros ao nível da província, mas hoje, está na lista  de zonas de alto risco de ataques terroristas.

Apesar do medo e da insegurança, uma parte da população de Ancuabe continua a viver normalmente, mas o governo do distrito está preocupado com a situação que exige uma resposta rápida.

Com a insegurança, o governo do distrito de Ancuabe perdeu parcialmente o controlo da situação e pouco ou quase nada sabe sobre os deslocados.

Ancuabe, que fica quase no centro da província de Cabo Delgado, sempre foi considerado como um corredor do grupo armado considerado de terroristas, mas hoje tornou-se uma espécie de campo de batalha para as Forças Armadas de Moçambique e da República do Ruanda, que estão a lutar para  repor a segurança na área.

O Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiências queixa-se de dificuldades de acesso aos serviços essenciais públicos. A organização exige a regulamentação da Lei da Protecção das Pessoas com Deficiência. 

O estigma e a descriminação são preocupações já bem conhecidas, muitas vezes denunciadas pelo Fórum das Associações das Pessoas com Deficiência. 

Este problema agrava-se pelo facto do grupo queixar-se de dificuldades em ter acesso a serviços básicos, tais como saúde, transporte e educação. 

“A deficiência ainda é uma questão delicada e que, infelizmente, encontra-se associada a alguns aspectos culturais como a questão do azar. Estas consequências de exclusão das pessoas com deficiência vem, em última instância, trazer a questão da invalidade e exclusão ao nível da comunidade. Quando se tem a ideia de que uma pessoa com deficiência nasce devido a uma questão de azar, verificamos também a questão da exclusão, portanto, em serviços essenciais públicos e também a dificuldade de acesso a estes serviços, à educação, à saúde, aos transportes, entre outros”, disse Amisia Uique, membro do FAMOD.

A cada 03 de Dezembro, o mundo assinala o Dia da Pessoa com Deficiência. Nesta quarta-feira, o grupo reuniu-se, na cidade de Maputo, para reflectir em torno dos seus desafios.  Para responder às preocupações, o FAMOD fala da necessidade de regulamentar a Lei de Protecção das Pessoas com Deficiência. 

“A Lei 10 para 2024, de 7 de junho, Lei de Promoção e Proteção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, é fundamental para a construção de um futuro inclusivo e sustentável. Contudo, a aprovação do respectivo regulamento é imperativa para garantir a sua implementação, promovendo mudanças significativas na vida das pessoas com deficiência. Por isso, apelamos ao Governo que acelere a aprovação do regulamento e assegure a sua integração nos programas de desenvolvimento”, explicou Ancha Ndala, vice-presidente do FAMOD. 

A direcção dos Serviços Sociais diz estar a levar a cabo acções de sensibilização, para maior inclusão das pessoas com deficiência. 

“Notemos que foram feitas 375 assistências em crianças com necessidades educativas especiais…foram identificadas nas comunidades 102 crianças com deficiência e foram assistidas 807 pessoas, sendo, portanto, neste quadro 612 do sexo feminino e 195 do sexo masculino…”, explicou Hélio Mudendere, Director dos Serviços Sociais da Cidade de Maputo.

As celebrações decorrem sob o lema “Promover Sociedade Inclusiva para Pessoas com Deficiência”. 

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