Mais de 200 pessoas, incluindo pelo menos 21 crianças, morreram na sequência de um sismo de magnitude 7.1, que ontem, abalou o centro do México, 32 anos depois de outro terramoto ter causado milhares de vítimas. Num primeiro momento esta manhã, dava-se conta de mais de 220 mortos, balanço que chegou a ser precisado em 248. O número viria a ser revisto em baixa para 217, avançou o Notícias ao Minuto.
O epicentro do sismo, que ocorreu, ontem, foi registado na fronteira do Estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano USGS.
O sismo foi registado depois de na semana passada (7 de setembro), um terramoto de magnitude 8.2, o mais forte desde 1932, ter causado 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.
O abalo, que causou numerosas cenas de pânico, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de um terramoto em todo o país.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a violência do terramoto, a queda de edifícios e mesmo uma forte explosão num imóvel.
O sismo, de 7.1 na escala de Richter, fez colapsar dezenas de edifícios na cidade, provocando fugas de gás nas ruas e um forte odor a gás que afetou os cidadãos que se apressaram a ajudar as equipas de resgate, com cordas, roupas e água.
As autoridades cortaram as ruas e helicópteros ajudavam a coordenar o trabalho das autoridades mexicanas que se encaminhavam para os locais destruídos pelo sismo.
Dada a dimensão da catástrofe, o governo mexicano ordenou aos hospitais públicos e privados para receberem os feridos e serviços de transporte públicos grátis.
O sismo causou numerosos cortes no serviço eléctrico, afectando 3,8 milhões de pessoas, e fugas de gás, interrompendo também o serviço de telecomunicações.