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Sismo causou mais de 1700 mortos e 3400 feridos em Myanmar

Aumentou para mais de 1700 o número de mortes causadas pelo sismo que atingiu Myanmar, na sexta-feira,  segundo avançou, hoje, a junta militar do país. O porta-voz do Governo controlado pela junta, major-general Zaw Min Tun, disse à emissora estatal birmanesa MRTV que outras 3400 pessoas ficaram feridas e mais de 300 estão ainda desaparecidas.

O anterior balanço, também feito pela junta militar, que desde o golpe de Estado de 2021 detém o poder em Myanmar, apontava para 1 644 mortos, 3 408 feridos e 139 desaparecidos.

O sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter foi registado às de sexta-feira e provocou o colapso de vários edifícios e monumentos em Myanmar, no sudeste asiático.

Devido ao abalo, pelo menos 18 pessoas morreram, outras 33 ficaram feridas e 78 estão desaparecidas em Banguecoque, capital da Tailândia, segundo o balanço mais recente das autoridades locais, divulgado no domingo.

Uma equipa de especialistas em catástrofes naturais do Governo japonês vai chegar, esta segunda-feira, a Myanmar, para avaliar os danos causados pelo sismo.

A equipa de cinco membros, composta por funcionários da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA, na sigla em inglês) e pessoal médico, viajará para a área afetada para monitorizar as necessidades das vítimas e a situação de segurança no local, disse hoje o porta-voz do governo japonês Yoshimasa Hayashi, numa conferência de imprensa.

O governo japonês decidiu fornecer mantimentos de emergência e artigos essenciais através da JICA.

Também hoje, a China enviou para Myanmar o primeiro lote de ajuda humanitária, que inclui tendas, cobertores e equipamento de primeiros socorros, de acordo com a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China, citado por Lusa.

 

No domingo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o sismo em Myanmar no nível mais alto de emergência e lançou um pedido urgente, para reunir oito milhões de dólares para salvar vidas e prevenir epidemias.

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