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SENSAP apela para prudência no uso de objectos pirotécnicos

Foto: O País

A poucas horas para o fim do ano 2021, chegam apelos de prudência durante o uso dos objectos pirotécnicos para evitar casos de incêndios, ferimentos e mortes, como tem sido frequente nesta época do ano.

Os fogos-de-artifício iluminam as festas e fazem a magia na transição de um ano para o outro. E por serem extremamente perigosos, o uso é indicado apenas para pessoas certas, no local certo e na hora certa, de acordo com Leonildo Pelembe, porta-voz do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP).

“Estamos a falar de 23h50 até 00h10. Nós encorajamos que sejam os pais a fazer a compra em estabelecimentos devidamente credenciados. O que temos verificado é que quem mais faz a compra são os menores”, disse Leonildo Pelembe.

Nesse sentido e para evitar incidentes, alguns pais fizeram questão de garantir que, mesmo faltando poucas horas para o fim do ano, sejam eles mesmos a comprarem e com as devidas instruções de como usar, tal é o caso de Octávio Santos, interpelado pelo “O País” no Mercado Xipamanine, Cidade de Maputo.

“Sei como usar, sim. Comprei os objectos aqui, no mercado, não é proibido comprar, o importante é saber usar e eu sei”, explicou. E porque possuem uma elevada carga de combustão, a recomendação é que sejam manuseados num espaço isolado, sem aglomerados, distante de residências, viaturas, postes de iluminação pública e outros locais com material inflamável.

E em caso de mau funcionamento do objecto, segundo alertou o porta-voz do SENSAP, deve-se inutilizar imediatamente o mesmo na água ou na areia e nunca insistir.

Este ano, diferente dos anteriores, a procura pelos objectos pirotécnicos parece ter reduzido. Jenú Manhice, vendedor no mercado Xipamanine, explica que “se deve ao facto de os preços na África do Sul terem aumentado, o que dificulta a aquisição”.

Coincidência ou não, nos últimos anos, também tende a reduzir o número de acidentes associados ao mau uso dos objectos pirotécnicos. De acordo com o Serviço Nacional de Salvação Pública, entre 2019 e 2020, houve diminuição em cerca de 40%.

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