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Selecções nacionais projectam “Afrobasket” e “Afrocan” a partir de 13 de Junho

Foto: O País

As selecções nacionais de basquetebol sénior feminino e masculino iniciam, no dia 13 de Junho, a sua preparação para o Campeonato Africano e Afrocan, respectivamente, provas a decorrerem em Ruanda e Angola.

O objectivo foi há muito definido: ocupar os lugares de pódio, em Kigali, Ruanda, e discutir uma das vagas que dão acesso ao Torneio Pré-Olímpico de qualificação para as olimpíadas de verão de Paris, em 2024.

E o caminho que vai dar a Paris começa, precisamente, no dia 13 de Junho, quando arrancar a preparação interna para o Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino.

Sem muitas surpresas, a convocatória será dominada por jogadoras do Costa do Sol e Ferroviário de Maputo, campeão e vice-campeão nacional, respectivamente. Carlos Ibraimo Aik continuará a trabalhar com Leonel “Mabê” Manhique e Deolinda Carmen Ngulela como adjuntos.

No “Afrobasket” 2023, Moçambique, com tradição na modalidade, terá como principais adversários as selecções da Nigéria, campeã em título; Mali, vice-campeão; Senegal: 3.º classificado; Camarões, 4.º classificado; e Egipto; 6.º classificado.

No plano masculino, a selecção nacional projecta também a sua participação no Afrocan, prova reservada aos atletas que evoluem nos campeonatos locais.

Sem previsão de estágio pré-competitivo fora do país em perspectiva, e com atletas com poucos jogos nas pernas, o seleccionador nacional, Milagre “Mila” Macome, deve definir o leque de jogadores para disputar a prova a realizar-se em Angola, entre os dias 8 e 16 de Julho. A base da selecção será o núcleo que disputou, em Fevereiro último, em Bulawayo, Zimbabwe, as eliminatórias para a prova.

Angola será o segundo país a organizar a competição desde que o Mali acolheu a edição inaugural em 2019, conquistada pela RD Congo.

O “Afrocan” é uma competição continental, constituída por 12 selecções e que se realiza de quatro em quatro anos.

De acordo com o regulamento da prova, excepto as equipas que chegaram às meias-finais da última edição, as restantes oito formações qualificam-se através de eliminatórias regionais de todas as sete zonas da FIBA África.

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