Arranca em Julho a segunda fase das obras de restauração do mais antigo hospital do país, o Centro de Saúde da Ilha de Moçambique, na província de Nampula.
A primeira fase, cuja empreitada iniciou em Abril de 2018 e devia ter terminado em Abril deste ano, abrangeu dois pavilhões onde vão funcionar os serviços de consultas externas e maternidade. Neste momento, decorrem acabamentos nas instalações.
A directora dos Serviços de Saúde, Mulher e Acção Social da Ilha de Moçambique, Carolina Albino, explicou que na maternidade, por exemplo, serão realizados serviços materno-infantis, consultas pré-natais, Serviços de Atendimento a Jovens (SAJ) em matérias de reprodução e sexualidade, planeamento familiar e consulta de crianças em risco por diferentes razões.
O Centro de Saúde da Ilha de Moçambique é composto por 15 pavilhões. A segunda fase de obras vai incidir em seis deles, totalizando oito já intervencionados. Nos restantes sete blocos decorrem intervenções pontuais, com vista ao conforto e à satisfação dos pacientes, enquanto se aguarda pela disponibilidade de fundos para trabalho de grande envergadura.
“O hospital é muito grande. A segunda fase (de restauro) é para nós uma mais-valia para os nossos serviços. A Ilha de Moçambique já tem duzentos anos e o Centro de Saúde acompanha a história desta cidade”, disse Carolina Albino.
De acordo com a dirigente, a malária, as doenças respiratórias, o HIV/SIDA e a desnutrição crónica são as principais causas que ditam maior procura pelos cuidados hospitalares naquele ponto da província mais populosa do país.
Recorde-se que, segundo dados do IV Recenseamento Geral da População e Habitação, Nampula e Zambézia perfazem juntas 39,1% dos 27 909 798 habitantes em Moçambique.