Mesmo depois de vários países terem decidido, por precaução, suspender a administração da vacina da AstraZeneca devido a relatos de aparecimento de coágulos sanguíneos e da morte de pessoas vacinadas com o fármaco, escreve a LUSA que o Governo de São Tomé e Príncipe anunciou, ontem, que não vai suspender a vacina da AstraZeneca.
Numa conferência de imprensa conjunta com os representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), o Ministro da Saúde daquele país, citado pela LUSA, garantiu que a AstraZeneca é uma vacina “segura e eficaz”.
“A vacina da AstraZeneca é segura e eficaz e perante isto, muitos dos países que tinham optado pela suspensão vão retomar esta vacina”, assegurou Edgar Neves, apoiando as suas declarações com as informações que o Governo recebera da Agência Europeia do Medicamento (EMA).
“Essa conferência de imprensa é no sentido de esclarecer as nossas populações, ao povo de São Tomé e Príncipe, a todo o cidadão residente neste país que nós aconselhamos a não hesitarem a serem vacinados pela vacina da AstraZeneca”, explicou Edgar Neves.
A representante da OMS afastou o receio dos efeitos secundários da vacina sobre a população, sublinhando que a organização “está em permanente contacto com a Agência Europeia do Medicamento para conhecer a evolução da situação”.
“Nós apelamos à população de São Tomé e Príncipe para ser vacinada, é uma grande oportunidade. Por favor, vem, vacina-te. Se, eventualmente, acontecer algum problema, informa o pessoal da saúde e análises serão feitas para ver se aconteceu algum efeito secundário da vacina”, reiterou Anie Ancia.
Quem também defendeu a eficácia da vacina é o representante do UNICEF, que anunciou a chegada de mais 24 mil doses da vacina em Abril, estando previstas outras 48 mil doses em Maio próximo, totalizando 96 mil doses “prometidas pela facilidade Covax, uma plataforma promovida pela OMS com outras entidades.