O Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, quer celeridade na criação de evidências científicas para responder a doenças endémicas e pandemias. O desafio foi lançado, hoje, ao novo director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Eduardo Samo Gudo, que assume o cargo em sucessão a Ilesh Jane, que agora é vice-ministro da Saúde.
O surto de cólera que se alastrou para seis províncias e a COVID-19 no país são algumas das emergências de saúde pública e de maior preocupação, que o Primeiro-Ministro quer ver combatidas.
“O nosso país sofre actualmente o triplo fardo de doenças, caracterizado pela persistência das doenças infecciosas endémicas, surgimento de infecções emergentes e aumento de doenças não transmissíveis, incluindo o trauma”, explicou Maleiane.
Para o Primeiro-Ministro, é preciso criar antecipadamente evidências científicas para responder a quaisquer ameaças de saúde pública, pois “num contexto sanitário e epidemiológico complexo, a evidência científica é indispensável para a formulação de políticas a nível do Governo, assim como a tomada e implementação de acções pelo sector de saúde junto da sociedade em geral”.
O desafio foi lançado a Eduardo Samo Gudo, que passou a assumir, desde esta quarta-feira, o cargo de director-geral do Instituto Nacional de Nacional de Saúde.
O empossado assume o cargo em sucessão ao actual vice-ministro da Saúde, Ilesh Jane, e disse que está ciente dos desafios.
“As recomendações foram claras – devemos garantir que o INS mantenha um papel chave.” O Primeiro-Ministro quer uma instituição inovadora, mais criativa em relação às suas competências, nomeadamente, a geração de evidências científicas e para a vigilância epidemiológica”, disse o novo director-geral do INS.
Na ocasião, foi também empossada a antiga directora nacional para a Área de Laboratórios de Saúde Pública, Sofia Viegas, para o cargo de directora-geral-adjunta do Instituto Nacional de Saúde.