Ao 13º dia de guerra na Ucrânia, a Rússia já soma mais de 5.500 sanções internacionais e ultrapassou os países que eram, até agora, os mais castigados a nível mundial, como Irão e Coreia do Norte, escreve o Observador.
A Rússia está a ser amplamente condenada por vários países ao redor do mundo, com uma série de sanções por ter invadido a Ucrânia. Depois dos Estados Unidos, seguiram pelo mesmo caminho a Alemanha, União Europeia, Japão, Nova Zelândia, Taiwam, Reino Unido, França, Suíça, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, entre outros países.
Os Estados Unidos, a União Europeia e Reino Unido, por exemplo, adoptaram sanções destinadas a congelar os bens do Presidente Vladimir Putin e do seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavron. Esses países também pretendem sancionar o banco central russo e retirar alguns credores do país do sistema de pagamentos globais Switf, além de outras sanções económicas.
Segundo a Folha de São Paulo, os activos de Vladimir Putin, detidos na União Europeia, EUA e Reino Unido, estão congelados, mas ele ainda pode viajar para essas jurisdições.
As sanções da UE contra a Rússia já abrangem mais de 500 indivíduos e mais de 50 entidades.
Segundo a CNN Portugal, as sanções têm como objectivo atingir os sectores financeiros, energéticos e transportes, e incluir controlos na exportação e proibições nos financiamentos comerciais.
A Presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, disse que vão afectar, agora, 70% do sector bancário russo e das companhias estatais e procuram tornar “impossível que a Rússia actualize as suas refinarias petrolíferas”.
As sanções procuram também limitar o acesso da Rússia a tecnologias sensíveis, bem como a componentes e equipamentos aeronáuticos.