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Ruanda e Uganda negam acordo para acolher migrantes

Vários migrantes africanos abandonaram seus países por questões sociais, migrando para o Estado judaico. No entanto, o Governo israelita deu um prazo, de três meses, aos migrantes para abandonarem o território, para seus países de origem ou um país terceiro, numa referência ao Ruanda e Uganda, sob pena de serem presos, avança o Notícias ao Minuto.

O Governo israelita referiu ainda que, os que deixarem Israel antes de Abril vão receber 3.500 dólares, passagem aérea e outros incentivos.

Muitos migrantes referem ter fugido a conflitos e perseguições, tendo solicitado o estatuto de refugiado. Israel designa-os de infiltrados e considera-os, na sua maioria, migrantes económicos, e cujo número ameaça a especificidade judaica do país do Médio Oriente.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros ruandês, Olivier Nduhungirehe, negou qualquer acordo com Israel para o acolhimento de requerentes de asilo.

O ministro de Estado para as Relações Internacionais ugandês, Henry Okello Oryem, também referiu não existir qualquer acordo nesse sentido.

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