O País – A verdade como notícia

Ruanda consegue pódio do AfroCan com quatro jogadores naturalizados

Foto: Jornal de Angola

Em busca de afirmação no seio da elite africana e no contexto internacional, o Ruanda, carrasco de Moçambique no play-off de acesso aos quartos-de-final e medalha de bronze na segunda edição do AfroCAN, Luanda 2023, chegou ao pódio com os préstimos de quatro jogadores naturalizados.

O Jornal de Angola fez o levantamento dos jogadores naturalizados ruandeses, com destaque para Kendall Gray, poste de 2,08 metros, 31 anos, campeão nacional pelo Petro de Luanda, em 2019, que é um dos quatro nacionalizados da selecção estreante num AfroCAN. O jogador, oriundo dos Estados Unidos, foi, com 137 minutos, o quinto mais utilizado no Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebol, pelo técnico Yves Murenzi, coadjuvado por Aristide Mugabe e Naci Ndayishimiye.

William Robeyns, base de 1,91 metros, nascido na Bélgica, Ntore Habimana, extremo de 1,96 metros, descendente do Canadá, e Dan Manzi, extremo-poste de 2,00 metros, oriundo da República Democrática do Congo (RDC), são os atletas que reforçam a selecção do Ruanda.

Robeyns, 27 anos, somou 148 minutos, tendo sido o terceiro com mais tempo em campo, conforme dados estatísticos do combinado ruandês. A seguir vem Habimana, com 145, e Manzi, com 96, é oitavo de uma lista integrada por 12 jogadores.

O base de dupla nacionalidade, canadiana e ruandesa, destaca-se ainda com 58 pontos; Ntore marcou 54, Dan 39, e Gray 35. Dieudonne Ndizeye, que alinhou por 173 minutos, em seis jogos, e marcou 94 pontos, foi o mais aproveitado e melhor cestinha da equipa.

Eis o nome dos oito jogadores natos do Ruanda: Olivier Turatsinze, Jean Jacques, Caden De Dieu Furaha, Emile Galois Kazeneza, Dick Mutatika Sano, Patrick Ngabonziza, Steven Hagumintwari e Dieudonne Ndizeye.

Sorteado no Grupo C, o Ruanda estreou-se na prova com derrotas, por 61-67 e 58-59, diante da Tunísia e do Marrocos, respectivamente. No jogo para qualificação para os quartos-de-final, suplantou Moçambique por 73-62; nos “quartos” afastou Angola por 73-63, e nas meias-finais, perdeu por 71-74, frente ao Costa do Marfim.

Na disputa pelo terceiro lugar, vitória por 82-73, foi o resultado contra a RDC.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos