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Restabelecida a ligação da tubagem que põe fim à crise de água em Quelimane

Foto O País

A ligação da tubagem adutora, que esteve rompida nos últimos cinco dias, ocorreu no interior do rio Névede, distrito de Nicoadala. Trata-se de uma tubagem principal que liga um dos dois campos de furo localizado naquele do distrito. A situação deixou 175 mil habitantes com dificuldades de acesso ao precioso líquido.

Durante cinco dias, técnicos do Fipag, a ANE e uma equipa que está a trabalhar no troço de estada Quelimane-Namacurra estiveram envolvidos na solução do problema. A tubagem adutora rompeu no passado dia 15, o que originou crise de água na cidade e distrito de Nicoadala. Cinco dias depois, foi feita a reposição.

“Posso assegurar que, neste momento, tudo está a correr como deve ser, tal como fizemos a reprogramação anterior, que tínhamos que terminar com os trabalhos até sexta-feira. Ontem no final da noite, conseguimos terminar o trabalho de conexão da tubagem. Neste momento, a tubagem já se encontra em carga, subimos de 50 para 60% em termos de capacidade de produção e estamos a fazer isso de forma paulatina, até que a tubagem esteja estabilizada”, disse Faquira Massalo adiantando que, ao longo do dia, “nós também vamos aumentar a capacidade de produção para 70% daquilo que nós praticamos”.

A fonte fez saber que, apesar de já estar restabelecida a ligação da tubagem, o processo de distribuição não é automático, sendo que é necessário observar a produção. “O processo de distribuição vai começar a fazer efeito na manhã desta quinta-feira. Queremos tranquilizar que a retoma de distribuição será efectiva. Esta manhã, iniciámos o processo de abastecimento da zona cimento de Quelimane e, a seguir, termos o abastecimento para o quinto bairro, que é especial para o Hospital Central de Quelimane. Devo referir que o restabelecimento da água não será imediata para todos. Assim que o processo de recarregamento for efectivo, aí sim”, disse a fonte que temos vindo a citar.

O FIPAG não avança perdas financeiras em consequência desta situação. Entretanto, Faquira Massalo não tem dúvidas de que muito foi gasto neste processo. “É prematuro avançar em termos de custo, mas deve ficar claro que nós perdemos muito.”

Ao longo do traçado Quelimane-Namacurra, ainda decorrem trabalhos, sendo que há receios que venha ocorrer situação do género noutro ponto.

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