Foi um autêntico alvoroço que, nalgum momento, se viveu na lixeira do Hulene, na capital do país. Os residentes das redondezas da lixeira foram de surpresa colhidos pela notícia de que estava em curso a demolição das suas casas. De imediato, abandonaram o centro de acomodação em que se encontravam e dirigiram-se à lixeira para cobrar explicações das autoridades Municipais e ambientais responsáveis pela sua retirada do local e pelo respectivo reassentamento.
Enquanto isso, a demolição continuava e foi mesmo necessária a presença policial para evitar que os ânimos se exacerbassem. Os que podiam resgatavam os bens reutilizáveis. Mas o tempo já não ajudava tanto.
A diretora Nacional do Ambiente que esteve no local explicou depois que nesta primeira fase estavam abrangidas as 150 famílias que foram afectadas pelo desmoronamento do lixo, explicações que, no entanto, não convenceram a todos.