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Resgatadas 14 mil pessoas na Cidade e Província de Maputo devido às cheias

O Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) diz que de quinta para sexta-feira foram resgatadas 14 mil vítimas das cheias na Cidade e Província de Maputo. Só não foi possível resgatar mais devido à falta de meios.

Já se passam quatro dias de chuvas na capital moçambicana, Maputo. O balanço do primeiro dia de resgate das vítimas das cheias, na Cidade e Província de Maputo, indica que 14 mil pessoas foram resgatadas.

Segundo a presidente do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres, poderiam ter sido salvas mais pessoas, se não fosse a falta de meios adequados para chegar a certas áreas, como por exemplo helicópteros.

“Nós não conseguimos ter, neste momento, meios aéreos para o resgate, daí que estamos a reforçar com mais barcos”, disse Luísa Meque, presidente do INGD.

Até ao momento, não se sabe quantas pessoas ainda estão sitiadas. Também não há dados do número de vias de acesso afectadas.

Pelo alto risco do nível do caudal de alguns dos rios, o Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres apela para a retirada das pessoas que vivem em zonas baixas.

“Pelo alto risco a nível dos bacios do rio Umbelúzi, Incomáti e nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala, que diríamos que estão num estado de alerta, nós íamos lançar um apelo para que haja uma retirada imediata das pessoas e bens das zonas baixas e ribeirinhas.”

De acordo com o director nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, Agostinho Vilanculos, as descargas na Barragem dos Pequenos Libombos vão continuar nos próximos quatro dias, o que coloca o rio Umbelúzi em alerta máximo.

“Só para termos uma ideia, a cota máxima a que a barragem pode chegar sem colocar as infra-estruturas em perigo é de 50 metros, e nós tivemos que fazer um grande esforço, porque a barragem chegou a uma cota de cerca de 49 metros”, explicou.

O processo de resgate continua e o INGD apela ao apoio de todos, de todas as formas possíveis.

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