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Renamo em Sofala diz que Junta Militar surge da resistência a mudanças

A Renamo em Sofala diz que a Junta Militar é resultado de “resistência a mudanças” dentro do partido, mas este continua comprometido com o processo do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).

Celeste Cachite, delegada política da “perdiz” em Sofala, voltou a distanciar-se dos ataques armados na região centro do país, atribuídos à auto-proclamada Junta Militar, composta por membros dissidentes da Renamo.

“As acções belicistas da Junta Militar da Renamo são completamente contrárias à razão da luta dirigida pelo saudoso presidente Afonso Dhlakama”, disse a interlocutora, ajuntando que o movimento armado contesta a liderança do partido.

Para Celeste Cachite, os membros da Junta Militar “estão a resistir a mudanças sem nenhum fundamento. Houve um congresso” no qual “foram eleitos os novos órgãos directivos. Só nos resta apelar a estas pessoas a aceitarem que há mudanças e que as mesmas não podem ser combatidas atacando e matando civis”.

“O que temos que fazer é apoiar o presidente Ossufo Momade, para consolidarmos os ideais de André Matsangaissa e de Afonso Dhlakama, nossos primeiros dirigentes”, apelou a delegada política da Renamo em Sofala.

A Junta Militar da Renamo critica o decurso do DDR e recorre às animalias que acredita existirem no processo para justificar os ataques armados no centro do país. A delegada da perdiz em Sofala, afirmou, a propósito, que o partido liderado por Ossufo Momade está comprometido com o DDR.

“A Junta deve perceber que este é um processo complexo e que todos os moçambicanos devem contribuir para a sua consolidação, pois só assim é que o país desfrutará de uma verdadeira paz. Pegar em armas e combater o DDR é descabido. É o mesmo que afirmar que não querem a paz. O país é nosso e só unidos é que podemos alcançar sucessos”, exortou Celeste Cachite.

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